Passagens terão que tirar fotos com suas bagagens antes de embarcar em aeroportos; entenda

De acordo com o Governo Federal, a partir de agora, as malas dos passageiros serão fotografadas em aeroportos de todo o país. Essa medida visa aumentar a segurança dos próprios passageiros e dos aeroportos.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em entrevista ao programa ‘A Voz do Brasil’, a ideia é instalar câmeras por todos os aeroportos, para fotografarem as bagagens de cada indivíduo antes que ele embarque.

Assim, receberão no WhatsApp durante o voo o registro para poder comprovar qual era a mala que estava no país.  A medida se faz necessária após duas brasileiras serem presas na Alemanha, após terem suas malas trocadas por bagagens com drogas.

Outros mecanismos de segurança nos aeroportos brasileiros  

França também anunciou outras medidas de segurança que serão implementadas nos aeroportos, como raio x e scanners corporais, câmeras no check-in, detectores de líquidos e explosivos, e, por fim, a restrição do uso de celular por parte de funcionários.

Isso porque, de acordo com o ministro, o crime organizado atua em alguns locais do aeroporto, e os chefes de quadrilha utilizam o contato com esses profissionais. Sem o celular, ficam sem acesso às áreas internas dos aeroportos.

Neste primeiro momento, como fase de testes, as medidas começarão a acontecer no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que é o maior do Brasil.

O investimento em segurança nesse caso será de R$ 40 milhões. Depois disso, serão estudados outros aeroportos considerados “chave” para a implementação, até que se cheguem a todas as unidades brasileiras.

Márcio França fala sobre as passagens a R$ 200

Ainda durante a entrevista, o ministro esclareceu como funcionará o programa Voa Brasil, que ofertará passagens a R$ 200 a partir de agosto deste ano.

Segundo ele, o Governo criará um aplicativo para que os cidadãos possam se cadastrar por meio do CPF. Assim, a ideia é preencher os assentos que ficam normalmente ociosos nos voos. Cada pessoa tem direito a 4 passagens no ano, cada uma a R$ 200.

Além disso, deixou claro que há a chance de empresas “low cost” (baixo custo) virem para o Brasil, para operar com tarifas mais baixas, por não oferecem os mesmos serviços das empresas que já atuam aqui.