Pesquisa aponta OS PRINCIPAIS motivo de divórcios – surpreendentemente, não têm nada a ver com dinheiro
Entenda as questões matrimoniais que mais pesam na hora de se divorciar, para cerca de 46% dos casais que tomam essa decisão drástica.
Em um mundo onde os números de divórcios continuam a crescer, emerge uma realidade perturbadora: principal conflito que assola casais em seu caminho para a separação não é sobre dinheiro, como muitos poderiam presumir.
De acordo com uma reveladora pesquisa conduzida pela Forbes Advisor, 46% dos casais divorciados apontam para um vilão inesperado como a principal fonte de discórdia em seus relacionamentos. Confira a seguir.
(Imagem: Shutterstock/Reprodução)
Mais do que dinheiro
Com quase 690 mil casais se separando no ano de 2021, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma clara desconexão começa a emergir entre o conto de fadas do casamento e a realidade, muitas vezes árdua, que os casais enfrentam.
Embora muitos optem pelo divórcio sem culpa, encerrando legalmente a união sem apontar dedos, a pesquisa revela que isso não significa um término sem atrito.
As escolhas de carreira se destacam como o terreno mais escorregadio para diversos casais, abrindo fendas que se alargam com o tempo.
Seguindo de perto, as diferenças parentais, em como educar as crianças, surgem como um ponto crítico de discórdia para 43% dos casais divorciados.
Isto é, a discordância sobre a criação dos filhos se apresenta como um fator significativo na ruptura de muitos relacionamentos.
O desafio de navegar entre estilos de criação contrastantes pode gerar tensões significativas, colocando em questão o equilíbrio entre duas visões do que é melhor para a prole.
A pesquisa ainda revela que a divisão do trabalho doméstico, embora várias vezes subestimada, é um terreno minado que muitos casais não conseguem percorrer.
Não é apenas uma questão de quem faz o quê. Trata-se de uma distribuição equitativa do fardo, uma demonstração tangível de parceria e apoio.
De fato, um estudo de 2022 destaca que mulheres que carregam uma parcela desproporcional do trabalho doméstico relatam um menor desejo sexual. Isso lança luz sobre a intrincada interconexão entre tarefas cotidianas e intimidade conjugal.
No entanto, em meio a essas sombras de conflito, há um raio de esperança. Apenas 5% dos entrevistados acreditam que seus casamentos eram impossíveis de ser salvos, indicando uma crença fundamental na possibilidade de resolver diferenças e encontrar um terreno comum.
A pesquisa também revela que uma compreensão mais profunda do compromisso antes do casamento poderia ter evitado muitas separações. Esclarecimento esse que 63% dos entrevistados acreditam que teria feito toda a diferença.
Logo, por trás das aparências e promessas, os casamentos se sustentam ou desmoronam com base nas escolhas de carreira, das visões parentais e das complexidades do lar compartilhado.
No entanto, a pesquisa também oferece um chamado à ação, um lembrete que o compromisso genuíno, a comunicação aberta e a compreensão mútua podem moldar um futuro diferente, no qual os divórcios diminuem.
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