Pesquisa científica afirma que sim, existem "mães de pet" de verdade
Apesar de ser um assunto polêmico, aparentemente uma mulher pode nutrir por um animal o mesmo amor que nutriria por um filho biológico, pelo menos de acordo com a ciência!
“Mãe de pet” é uma expressão utilizada para se referir a uma pessoa que cuida e trata seu animal de estimação como se fosse um filho.
Essa definição é comumente usada por pessoas que têm um forte vínculo emocional com seus pets, tratando-os com carinho, oferecendo cuidados especiais, suprindo suas necessidades básicas e demonstrando um amor incondicional por eles.
Ser mãe de pet envolve dedicar tempo, energia e recursos para garantir o bem-estar e a felicidade do animal, considerando-o parte integrante da família. É uma expressão que reflete o amor e a devoção que muitas pessoas têm por seus animais de estimação.
Apesar do termo afetuoso envolvido, esse assunto é polêmico para muitas pessoas, que questionam o fato de as mães e os pais de pet tratarem os animais como se fossem humanos.
Dentro dessa discussão, surge uma pesquisa realizada no Japão que, de certa forma, considera como normal a existência das mães de pets. Saiba mais a seguir!
De acordo com a ciência, sim, existem “mães de pet”
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, abordou o tema polêmico do relacionamento entre cães e seus tutores, com o objetivo de fornecer evidências científicas para a discussão.
Sob a liderança do médico-veterinário Takefumi Kikusui, a equipe de pesquisa decidiu investigar o vínculo afetivo entre cães e as pessoas com quem eles convivem.
Os resultados da pesquisa trouxeram uma clareza significativa sobre o conceito de “mãe de pet”: durante o experimento, os pesquisadores detectaram a presença do hormônio do amor, conhecido como ocitocina, tanto na urina dos cães quanto na dos tutores.
Essa descoberta ressalta a existência de uma conexão emocional profunda entre os cães e seus cuidadores, fornecendo uma base científica para entender o afeto mútuo que existe nesse relacionamento.
O estudo contou com a participação de 30 animais de estimação e seus respectivos tutores. Durante um período de 30 minutos, eles foram colocados juntos num quarto, enquanto os cientistas observavam atentamente as interações entre os pets e as pessoas.
Uma característica interessante desse experimento foi a ausência de restrições ou regras específicas para as interações, sem imposições e restrições afetivas. Quanto maior era a troca entre o pet e a tutora, maior era o nível de ocitocina na urina.
A descoberta do papel da ocitocina na relação entre cães e suas mães tem um impacto significativo na forma como as pessoas percebem a importância dos animais de estimação em suas vidas.
Além de serem animais de estimação, os pets desempenham um papel crucial como cuidador emocional de seus humanos.
Eles oferecem companhia constante, ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade e trazem uma sensação de conforto e apoio.
Essa conexão profunda entre os tutores e seus animais de estimação fortalece o argumento de que ser mãe de pet traz benefícios significativos para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
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