Pesquisa científica desenvolve mão robótica controlada por comandos do pulso
Pegar objetos sem deixá-los cair é coisa de humano... por enquanto! Mão robótica projetada pela ciência tem tudo para surpreender.
Cientistas da Universidade de Cambridge seguem em movimentação por uma inovação tecnológica. Agora, a pesquisa está voltada para estabelecer a mão robótica capaz de se mover utilizando a própria pulsação. Por enquanto, estima-se que a tecnologia não requer muita energia e não vai custar tão caro.
A descoberta científica foi publicada na revista Advanced Intelligent Systems, e a programação é voltada para gerar uma programação robótica de baixo custo monetário. As mãos são capazes de agarrar diversos objetos e podem produzir movimentos naturais, mesmo tendo sido projetada em 3D.
Mão robótica da Universidade de Cambridge
A mão robótica será capaz de pegar qualquer objeto utilizando os próprios sensores do pulso. Além disso, também é capaz de prever quando o objeto pode ser derrubado. Para exemplificação: um ovo, se for pego com muita força, corre o risco de quebrar. A mão robótica será capaz de estimar como esse tal objeto deve ser pego – com muita força ou com pouca força.
A projeção em 3D foi feita pelos especialistas que implantaram sensores para que a mão pudesse se tornar sensível ao toque. Os testes foram com bolas plásticas, também impressas em 3D, e foram evoluindo com outros objetos para testar a evolução. Ao todo, contaram mais de 1.200 testes com a mão robótica.
O Dr. Thomas George-Thuruthel, que atuava na Universidade de Cambridge e participou da pesquisa, informou que os sensores são semelhantes a uma pele para o robô, que torna-se prontamente capaz de medir a pressão que precisa ser aplicada para tocar em um objeto.
“Não podemos dizer exatamente quais informações o robô está recebendo, mas teoricamente ele pode estimar onde o objeto foi agarrado e com quanta força (…). A mão é muito simples, mas consegue pegar muitos objetos com a mesma estratégia”, informou o Dr. Thomas.
O projeto tem oferecido uma amplitude considerável e esse tem sido o motivo de grande orgulho. Como investidores, os pesquisadores contaram com o financiamento da empresa Arm Ltd. e com a UK Research and Innovation (UKRI).
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