Pesquisa comportamental: Por que as pessoas se sentem atraídas pelos vilões?
Você já se sentiu atraído por algum vilão de alguma série ou filme que assistiu? Ou até mesmo sentiu alguma semelhança com eles?
Através de uma pesquisa realizada pela revista Psychological Science e publicada pela IFLScience, foi possível entender que as pessoas se sentem atraídas pelos vilões que são simpáticos através do compartilhamento de semelhanças com os seus leitores ou espectadores.
Para saber mais sobre os resultados dessa pesquisa comportamental, não deixe de conferir o texto na íntegra.
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Saiba mais sobre esse assunto
Conforme os pesquisadores da revista Psychological Science, a simpatia por vilões ficcionais pode ser uma forma mais segura de as pessoas lidarem com a parte sombria das suas personalidades.
Rebeca Krause, uma das investigadoras desse estudo, afirma que as histórias ficcionais podem oferecer um tipo de refúgio para os espectadores, dessa forma, eles poderão realizar comparações entre eles mesmos e os personagens negativos das histórias fictícias.
Além do mais, Rebeca acrescentou que “As pessoas querem ver-se de uma forma positiva. Encontrar semelhanças entre si e uma má pessoa pode ser desconfortável”. Dessa forma, é possível dizer que se comparar com alguém que não existe, pode ser muito mais fácil do que buscar semelhança com alguém que realiza crimes ou maldades na vida real.
Como se deu o estudo
Ao investigar 232.500 pessoas anônimas através do site Charac Tour, os pesquisadores perceberam que, na verdade, as pessoas tendem a gostar de ambos os lados das histórias. Ou seja, sentem que existem semelhanças tanto com o lado dos mocinhos, quanto com o lado dos vilões.
Após essa pesquisa, foram realizados mais dois experimentos, sendo um, uma análise de comparação para saber se as pessoas sabiam diferenciar vilões fictícios dos reais, assim como os heróis fictícios com os da vida real. E no outro foram realizados testes psicológicos para saber como as pessoas se sentiam diferentes em relação aos vilões da ficção e se tinham a sensação de sua autoimagem estar ameaçada por conta disso. Porém, mesmo com os 3 estudos, os investigadores afirmam que não é possível ainda concluir nada a respeito sobre esse assunto.
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