Pesquisadores descobrem, no Tibete, a árvore mais alta da Ásia; veja

Existem diversos locais ao redor do mundo que contam com inúmeras espécies de plantas igualmente altas ou até mesmo maiores que esse espécime.

Contudo, especialmente nos últimos dias, um grupo de pesquisadores da Ásia encontrou uma espécie de árvore que agora está sendo considerada a mais alta do continente.

Confira a seguir essas e outras informações sobre essa importante descoberta, incluindo local do achado, dimensões da árvore e mais.

Dados sobre a descoberta

Perdendo apenas para a Sequoia sempervirens, as árvores ciprestes-do-Himalaia (Cupressus torulosa) estão entre as mais altas do mundo. Elas integram uma das principais posições entre as espécies arbóreas com grandes alturas.

Estudiosos posam na frente da árvore mais alta da Ásia. (Imagem: CGTN via PKU News/Reprodução)

Em maio deste ano pesquisadores chineses descobriram um cipreste-do-himalaia que passou a ser visto como o mais alto da Ásia. O exemplar foi encontrado no cânion Yarlung Zangbo, no Tibete.

A árvore conta com 102,3 metros de altura, sendo equiparada a um grande prédio de cerca de 30 andares, um marco incrível.

Tal descoberta foi possível por uma avaliação realizada com um drone usado pelo grupo de cientistas da Universidade de Pequim, do Centro de Conservação Shan Shui e do Centro de Conservação Xizijiang.

A árvore mais alta da Ásia está no Tibete

Espécies arbóreas gigantes são um achado extremamente raro no mundo, porque sua existência depende de muitos fatores climáticos e do solo. Isso mostra sua resistência ao vento, raios, fogo e à interferência humana.

Essas gigantes são bastante valorizadas por estudiosos por sua importância insubstituível para a biodiversidade local.

Geralmente elas impressionam por suas estruturas de galhos e raízes, além de serem importantes para algumas espécies de plantas e animais da região onde estão fixadas.

Os ciprestes-do-himalaia, espécie em questão, são árvores priorizadas no sistema de proteção de espécies da China, pois sua existência em locais selvagens é bastante rara. Assim, os órgãos responsáveis dedicam grandes esforços para preservá-las.