Peter Pan, é você? Homem quer receber o sangue do filho para não envelhecer; entenda

A procura pela juventude eterna tem sido um tema recorrente ao longo da história, e um exemplo recente é o empresário de 45 anos Bryan Johnson.

Em sua busca desenfreada para retardar os efeitos do envelhecimento, ele tomou uma medida incomum, além de tantos outros investimentos milionários para permanecer jovem.

Dessa vez, a ideia é realizar a transfusão de sangue de seu filho, Talmage, de 17 anos. A pergunta que surge é se essa estratégia pode realmente funcionar. A experiência realmente vai dar certo?

Homem vaidoso investe milhões para ser jovem

As informações revelam que Johnson já esteve envolvido nesse processo de troca de sangue há algum tempo, inicialmente usando um doador anônimo.

Porém, ele decidiu mudar para uma fonte genética mais próxima, o próprio filho Talmage, de quem receberá dos plasmas até as plaquetas.

Curiosamente, o homem não está sozinho nessa empreitada, já que seu pai Richard, com 70 anos de idade, também participa da experiência, recebendo o sangue de Bryan no processo.

Família Johnson: avô, pai e filho, respectivamente. (Imagem: Bloomberg/Reprodução)

Todo o processo de troca de sangue de Bryan Johnson é monitorado de perto por uma equipe de cerca de 30 médicos, liderados por Oliver Zolman, um especialista em medicina regenerativa.

Tal hipótese foi desenvolvida com base em descobertas recentes e pesquisas científicas. É relevante observar que esse procedimento não é de baixo custo.

O empresário investe aproximadamente US$ 2 milhões por ano, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões, para obrigações com esse projeto ambicioso que, ao que parece, tem apresentado resultados positivos.

Até o momento, Bryan conta com uma avaliação positiva para a sua busca: uma idade biológica de 42 anos, com resultados que mostram seu coração correspondente a uma pessoa de 37 anos, a pele a alguém com 28 anos e sua capacidade pulmonar e física equiparada a um jovem de 18 anos.

É importante evidenciar que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) não recomenda a prática, principalmente porque a única evidência existente foi comprovada por experimentos em ratos.