Pfizer demite mais de 120 funcionários e provoca protestos
Mais de 120 funcionários de uma das maiores empresas farmacêuticas responsáveis por desenvolver uma das vacinas contra a covid-19, Pfizer, foram demitidos
Mais de 120 funcionários de uma das maiores empresas farmacêuticas responsáveis por desenvolver uma das vacinas contra a covid-19, Pfizer, foram demitidos. No entanto, não pouparam esforços para realizar um protesto nas portas da empresa, neste dia 25 de maio, quarta-feira, na zona sul de São Paulo.
Do número total, 70 ex-funcionários conseguiram entrar na empresa, já outros permaneceram na área interna do local, enquanto os demais permaneciam na porta de entrada.
Ao que se sabe, os mais de 120 trabalhadores tinham a função de propagandistas, vendedores para a empresa.
De acordo com Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química), o evento protagonizado pelos ex-funcionários é nomeado por eles de “greve de ocupação”, a fim de realizar uma negociação com a companhia farmacêutica, Pfizer.
Além disso, Antonio ainda mencionou que não sãos aceitos por parte deles os cortes realizados, bem como o que foi oferecido aos demitidos.
Para o sindicato, são registradas aproximadamente 150 demissões, mas a empresa somente confirma cerca de 120.
Em relação à negociação do valor oferecido aos ex-funcionários, Silvan alegou não haver grandes informações, no entanto, ao assinarem o termo de concordância com o valor da indenização, eles estarão afirmando que não irão recorrer futuramente na Justiça do Trabalho, pois estão satisfeitos, e toda e qualquer dívida está quitada.
“A empresa oferece um acordo que nós entendemos que está fora da realidade. Contrataram um escritório de advocacia para contactar os profissionais e fazer a quitação das dívidas, cortando qualquer relação jurídica futura entre as partes”, diz Silvam.
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