Dor pior que a do parto é causada por esta planta

Uma australiana chamada Naomi Lewis, de 42 anos, foi picada pela planta.

A gympie-gympie, também conhecida como árvore pungente, é uma planta nativa das florestas tropicais da Austrália. Ela é conhecida por sua picada dolorosa e duradoura, causada por pelos finos nas folhas e nos caules da planta. Uma toxina potente pode causar dor intensa, inchaço e outros sintomas em humanos e animais que entram em contato com eles.

Gympie Gympie, ou a planta suicida, conhecida por causar dor fora do normal quando tocada. Foto: Shutterstock.

Uma australiana chamada Naomi Lewis, de 42 anos, foi picada pela planta. Segundo o jornal ABC News, no ano passado, enquanto estava pedalando em uma trilha na cidade de Cairns, no estado de Queensland, ela caiu em um barranco e encostou em uma árvore da espécie Dendrocnide moroides – a famosa gympie-gympie.

O pesadelo durou nove meses, período durante o qual Lewis teve constantes episódios de vômito e sentiu muitas dores provocadas pelo veneno da planta. Após um longo período de tratamento que envolveu internação, doses de analgésicos e compressas térmicas, a dor ainda persiste.

”A dor era tão grande que comecei a vomitar. Lembro-me de pensar que estava completamente destruída. Foi muito, muito horrível. Tive quatro filhos, três partos cesáreas e um natural. Nenhum deles chega nem perto”, disse Naomi.

Diversas vítimas da árvore urticante australiana não aguentaram o sofrimento e cometeram suicídio. Tudo isso porque as dores causadas pela planta podem durar anos, não havendo, até o momento, cura conhecida.

Curiosidades sobre a Gympie-gympie

Atualmente, a planta é considerada uma espécie em extinção. Suas folhas são ovais ou em forma de coração e frutos brancos ou vermelhos, todos cobertos por pequenos pelos urticantes minúsculos. Assim, ao encostar nela, a pele humana absorve esses micropelos e muitas vezes se fecha, dificultando a remoção.

A dor é imensurável, resultante da liberação de uma neurotoxina produzida pela planta como mecanismo de defesa. Dessa forma, a dor já foi comparada a “ser queimado com ácido quente e eletrocutado ao mesmo tempo”, segundo o site Ecycle.

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