Pode haver uma segunda onda de Covid-19 depois de acabar a quarentena?

A Covid-19 tem gerado diversos questionamentos em todo o mundo. Afinal, não existem estudos específicos sobre a doença.

Com a pandemia do novo coronavírus, recomenda-se que as pessoas permaneçam em casa, cumprindo quarentena. Isso acontece pelo alto risco de contágio pelo vírus, que pode aumentar em meio a aglomerações.

No Brasil, a quarentena foi instaurada há mais de um mês. Por isso, muitas pessoas se questionam sobre quando esse cenário vai mudar, pois muitos desejam sair de casa, mas com segurança. O que não é possível agora. Além disso, existe a dúvida sobre existir uma segunda onda do vírus após a quarentena.

Não existe uma resposta sobre os assuntos. O vírus causador da doença, SARS-CoV-2, é uma novidade, então ainda não é possível ter previsões exatas. Apesar disso, com o intuito de projetar, podemos analisar outras epidemias para comparação.

Gripe espanhola

A gripe espanhola foi uma pandemia que se instalou em 1918 e foi dividida em três ondas. Confira:

  • 1ª onda da gripe espanhola: Março de 1918
  • 2ª onda da gripe espanhola: Agosto de 1918
  • 3ª onda da gripe espanhola: Fevereiro de 1919

Destas fases, a segunda foi considerada a mais violenta. Nesta, o vírus causador (influenza), passou por mutações e assim, a doença se tornou mais mortal. Cerca de 50 milhões de pessoas morreram por conta da gripe espanhola.

Vírus H1N1

A pandemia do H1N1 foi recente, de 2009. A sua letalidade foi menor, contando com 150 mil mortes. A doença também afetou as pessoas em maus de uma onda. Apesar disso, foi barrada por conta da criação de novas vacinas.

O novo coronavírus

O novo coronavírus anida causa preocupações. Um grande receio é o de aumentar o número de casos quando as medidas de proteção forem diminuindo. No Brasil, um grande problema foi a subnotificação, ou seja, muitos casos não são registrados, apenas após as mortes.

De acordo com o Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS), devem existir 12 vezes mais brasileiros infectados do que o número oficializado. Dessa forma, cerca de 534 mil pessoas seriam portadoras do vírus.

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