Preços de medicamentos podem subir até 5,6%, prevê Sindusfarma
Aproximadamente 10 mil produtos que estão no mercado terão seus preços elevados.
No dia 31 de março, todos os anos, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) ajusta os preços dos medicamentos. O Sindusfarma é responsável por projetar um possível aumento de 5,6%, considerando as diretrizes estabelecidas pelo IPCA e outros fatores.
A realidade de muitos aposentados no Brasil é preocupante. Com o valor de apenas um salário mínimo como fonte de renda, esses idosos muitas vezes enfrentam dificuldades para arcar com as despesas básicas do dia a dia, incluindo a compra de medicamentos.
Para muitos aposentados, a maior parte do orçamento é destinada à compra de remédios, que muitas vezes são indispensáveis para o tratamento de doenças crônicas ou debilitantes. Com o aumento dos preços dos medicamentos, essa situação se torna ainda mais difícil.
Para esses idosos, o valor do salário mínimo é insuficiente para cobrir as despesas com remédios, deixando pouco dinheiro para outras necessidades básicas, como alimentação, vestuário e moradia. Muitas vezes, essas pessoas precisam recorrer a programas governamentais ou depender da ajuda de familiares e amigos para conseguir pagar por seus medicamentos.
Uma pesquisa do Idec aponta que o limite de preços dos medicamentos não impede aumentos exagerados nas compras feitas pelos clientes nas farmácias. Por exemplo, o Clavulin, um antibiótico, pode apresentar uma diferença de até 86% nos preços. Nos fármacos genéricos, a variação oscila entre 384% no omeprazol, utilizado para tratar gastrite, e 91,9% no atenolol, um anti-hipertensivo.
Ana Carolina Navarréte, coordenadora do Programa de Saúde do Idec, sugere que os consumidores pesquisem em sites, lojas físicas ou participem de programas das empresas que solicitam o CPF para encontrar os valores mais atrativos. O aumento previsto para os medicamentos pode afetar a vida financeira de muitas pessoas que dependem desses remédios para cuidar de sua saúde.
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