Professora do ensino fundamental é encontrada morta dentro de escola, em Seul – e situação é mais grave do que parece

Segundo informações preliminares da imprensa local, é possível que a professora tenha tirado a própria vida dentro das dependências da escola.

Uma professora de ensino fundamental de 23 anos foi encontrada morta dentro da escola onde trabalhava, no bairro de Seocho-gu, em Seul, capital da Coreia do Sul. Segundo informações preliminares da imprensa local, a educadora teria tirado a própria vida e o motivo é mais surpreendente do que você possa imaginar.  

O Escritório Metropolitano de Educação de Seul (o equivalente às Secretarias de Educação dos municípios brasileiros) confirmou o suicídio da professora, porém a polícia ainda está investigando o caso.  

Suposto motivo do suicídio da professora é chocante

O corpo da professora foi encontrado na última quarta-feira, 19 de julho. No mesmo dia, o Sindicato de Professores de Seul emitiu uma nota informando que a professora estaria sofrendo abuso psicológico de pais e mães poderosos cujos filhos estavam na sua classe.  

Conforme a entidade sindical, um incidente que aconteceu na semana anterior teria sido a gota d’água. Um aluno cortou a testa de outro com um lápis durante uma das aulas da professora. Depois disso, pais apareceram na escola para confrontar a educadora.  

Ela teria ouvido frases como “Você não tem o direito de ser professora”.  

O Sindicato de Professores de Seul solicitou que o Escritório Metropolitano de Educação de Seul investigue a situação adequadamente. O órgão pediu que o Ministério da Educação do país também participasse do processo.  

Buraco é mais embaixo

Boatos sobre o abuso sofrido pela professora começaram a circular na grande imprensa sul-coreana. Assim que o assunto começou a tomar essa proporção, a escola em que a educadora trabalhava emitiu uma nota pedindo que as pessoas parassem de compartilhar “rumores não confirmados” para não “prejudicar os alunos nem difamar a falecida”.

Entretanto, a atitude da escola causou ainda mais revolta entre a população, culminando em especulações de que a morte da professora estaria sendo encoberta por “forças poderosas nos bastidores”.  

Além disso, de acordo com o site Koreaboo, um dos pais que faziam abuso contra a professora seria um político influente no município. O burburinho teria soprado o nome do deputado Han Ki Ho, mas ele negou qualquer envolvimento na tragédia.  

“Gostaria de negar enfaticamente meu envolvimento neste incidente em que meu nome foi mencionado. Membros da minha família não frequentam a escola”, disse o político em nota.  

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