Educadores unem-se em prol do reajuste salarial prometidos pelo MEC

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, em janeiro deste ano, o novo piso nacional para os professores, reajustado em quase 15%. Alguns estados estão acima do valor estimado de R$ 4.420,55, assim como há outros estados que permanecem com o salário muito abaixo.

Professores paralisam aulas para receber o reajuste salarial

No Rio Grande do Norte, professores ativos e aposentados da rede pública do estado paralisaram as aulas e seguem sem data para o término das manifestações. Somente na última terça-feira, 28, o governo apresentou a proposta para quem segue recebendo abaixo do piso.

Para os outros professores do Rio Grande do Norte, por exemplo, o reajuste será de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro até concluir o que foi proposto pelo MEC.

Recife

Em Recife, os professores da rede municipal de educação decidiram se mobilizar na última quinta-feira, 30, e não deram aula. Ao todo, foram mais de 9 mil profissionais da educação que decidiram protestar e não foram às escolas para trabalhar. As negociações para o reajuste salarial não agradaram ao sindicato.

A prefeitura de Recife propôs que os professores recebessem o reajuste de 7,5% a partir do mês de março e a porcentagem restante, 7,45%, entraria como forma de abono salarial a partir do mês de julho. O sindicato dos professores não aceitou a proposta e exige que o valor repassado seja feito de forma integral.

Maranhão

Caso semelhante aconteceu no Maranhão, quando os professores decidiram reivindicar pelo reajuste total indicado pelo MEC. As paralisações começaram no dia 27 de fevereiro e terminaram após o Tribunal de Justiça do estado decretar que o movimento era de origem ilegal.

No Maranhão, os professores do estado e do município aceitaram a porcentagem de 11% do reajuste salarial oferecido pela Secretaria Estadual de Educação. O valor será repassado em duas vezes junto ao cumprimento de titulações para os professores.