Programa vai oferecer educação financeira para rede pública de ensino

Por meio do Instituto Brasil Solidário (IBS), em 2017, o programa Jogos de Educação Financeira foi lançado com uma proposta diferenciada: educação financeira para alunos de escola pública através de jogos interativos. Agora, o projeto conseguiu alcançar mais de um milhão de alunos, divididos em 26 estados do Brasil e está presente em 292 municípios. Para 2023, faz parte do plano expandir o projeto para mais municípios.

Cerca de 3.962 escolas possuem o programa de educação financeira e contam com mais de 60 mil professores empenhados na função. Os professores recebem orientação pelo Ensino à Distância (EaD), têm acesso a materiais didáticos para uso em sala de aula, tudo para estar apto a aplicar os jogos.

Grandes empresas como Ypê, Bayer, Bank of America, Instituto XP, Seacrest Petróleo, Aliança pela Educação Financeira patrocinam o projeto que acontece em solo brasileiro, mas não para por aí. Inclusive, o forte investimento no projeto fez com que a intenção fosse desejada em outros países da América do Sul, tal como em escolas do Chile, Uruguai, e na Colômbia.

Educação financeira e a interação em sala de aula

A educação interativa tem demonstrado força ao longo dos anos e o projeto indica que existem outras formas para aprender além do modelo tradicional. Outro assunto debatido também é o ensino de educação financeira nas escolas e há grandes resultados que os estudantes podem levar para a vida adulta.

Em sala de aula são utilizados dois jogos para o ensino, o “Piquenique”, um jogo de cartas que estimula a reflexão de como é possível poupar o dinheiro do ponto de vista pessoal; e o “Bons Negócios” é capaz de estimular a capacidade pessoal de investir e empreender. O ensino de educação financeira através de jogos interativos poderá acontecer a partir do primeiro ano do ensino fundamental até terceiro ano do ensino médio.