Programa ‘Voa, Brasil’ deverá possibilitar passagens aéreas a R$200 em até 12 vezes
A passagem não irá ficar mais cara para os demais passageiros
O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que em breve o governo federal vai lançar o programa Voa, Brasil. O objetivo do programa é reduzir os preços de passagens aéreas no país e democratizar o acesso a passagens de avião, com custo estimado em R$ 200 por trecho voado.
Segundo o ministro, serão beneficiados servidores públicos nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas da Previdência Social e estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação.
“Não era justo fazer essa passagem para os executivos que têm condição de pagar preços maiores”, diz o ministro.
A passagem não irá ficar mais cara para os demais passageiros, porque o custo de cada trecho é calculado considerando o número de assentos por quilômetro voado. De acordo com o ministério, a intenção é vender passagens mais baratas fora da alta temporada, em dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro. “Com isso, a gente vai acabar barateando todas as passagens, porque na medida em que não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”, planeja o ministro.
Como funcionarão as passagens a R$ 200?
Será permitida a compra de até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante em cada trecho. As passagens deverão ser pagas em até 12 vezes com juros, no valor de até R$ 72 para cada prestação. As vendas serão feitas nos sites das próprias companhias aéreas, que deverão exibir a opção Voa, Brasil no ato da compra da passagem. Dessa forma, os interessados à participarem do programa poderão realizar a compra, que será intermediada pela Caixa Econômica e pelo Banco do Brasil.
A proposta está sendo acompanhada Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Dessa forma, a previsão do ministro é que o Voa, Brasil funcione a partir do segundo semestre deste ano: “a passagem está muito cara hoje. As passagens têm que baixar de preço”, completou o ministro.
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