PROIBIDO ficar sozinho! Restaurantes em Barcelona recusam clientes solitários

O afastamento necessário durante a pandemia trouxe uma pausa significativa à atividade turística em todo o mundo. Foi um período de distanciamento social que tivemos de enfrentar.

Pontos turísticos icônicos, que antes atraíam multidões, viram suas portas fechadas e suas ruas desertas por quase dois anos.

Com a gradual melhoria da situação sanitária e a implementação de medidas de contenção da doença, muitos destinos turísticos retomaram suas operações e recebendo visitas novamente.

A reabertura progressiva deles marca um passo importante em direção à normalização, permitindo que as pessoas redescubram a beleza e a diversidade cultural que o mundo tem a oferecer.

Com isso, após o término do período pandêmico, a cidade de Barcelona, na Espanha, testemunhou um significativo aumento no número de visitantes.

Esse padrão de comportamento teve um impacto direto nos estabelecimentos locais, como bares e restaurantes, levando a mudanças nas políticas de atendimento.

Na região, tem sido frequente ouvir relatos de moradores locais que enfrentam dificuldades para encontrar locais onde possam desfrutar de uma refeição ou bebida sozinhos.

Muitos deles reclamam até mesmo de encontrar opções disponíveis em determinados horários, apesar da disponibilidade de lugares vazios nos estabelecimentos.

Por que restaurantes em Barcelona não aceitam pessoas sozinhas?

Conforme relatado pela Folha de Pernambuco, essa medida restritiva está sendo adotada com o intuito de dar prioridade ao atendimento dos turistas, que estão invadindo a cidade durante as temporadas de primavera e verão na Europa.

(Imagem: divulgação)

Os visitantes, que geralmente não costumam frequentar os estabelecimentos sozinhos, estão sendo beneficiados com um acesso mais fácil, o que acaba prejudicando os moradores locais.

As políticas em vigor têm sido alvo de questionamento por parte dos residentes locais, que estão expressando suas preocupações e descontentamentos.

Eles têm direcionado suas críticas à prefeitura de Barcelona, à Associação de Hoteleiros e ao governo regional da Catalunha.

No entanto, até o momento, nenhum desses órgãos se manifestou para apresentar justificativas ou esclarecimentos sobre a situação.