Psicólogo revela sinais de pessoas genuinamente boas: você tem algum?
Certas atitudes são cruciais para um indivíduo que, na prática, busca sempre o bem-estar de quem está próximo.
Você se considera uma pessoa boa? Essa pergunta gera reflexão e autocrítica em muita gente, com divergência e até pontos de vista diferentes sobre esse assunto.
Afinal de contas, o que é considerado bom para uns, pode não ser para outros. Mas, para a psicologia, há uma definição própria de bondade.
Aliás, a bondade e a maldade são características específicas dos humanos, já que os animais irracionais agem por instinto, e não de modo racional, pois os animais não têm poder de escolha.
O psicólogo Scott Barry Kaufman, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, concluiu em uma pesquisa que existem três características típicas de pessoas boas: humanismo, kantismo e fé na humanidade.
Características de uma pessoa boa
O humanismo se destaca por entender que uma pessoa boa tem qualidades e defeitos. Porém, acima de tudo, tem valores, independentemente de cometer erros ou acertos.
Quanto ao kantismo, o foco é tratar bem os demais, sem tentar tirar vantagem deles em qualquer situação.
Já a fé na humanidade é, justamente, a capacidade de acreditar na bondade do ser humano.
Para a Enciclopédia de Humanidades, ser uma pessoa boa vai além de fazer o bem para os outros. Neste caso, significa buscar o melhor para os outros e agir para que isso sempre aconteça.
Segundo o psicólogo Alfred Alder, a empatia é uma das características de uma pessoa boa e isso significa mais que simplesmente ‘se colocar no lugar dos outros’, é como ‘sentir com o coração’ de outro indivíduo e se sentir no próprio corpo o que ela sente.
Ser sincero também é tido como uma das características de alguém bom. No entanto, o simples fato de ser sincero não garante a bondade, já que muitos falam o que pensam, sem se importar se vão magoar ou ofender os outros.
A honestidade e a transparência não podem faltar em uma pessoa boa. Assim, quem não mente e não tenta trapacear, é alguém preocupado com o bem-estar de todos.
É importante não buscar vingança, mas saber se defender de quem tenta fazer mal para si. Jordi Isidro Molina, especialista em ansiedade e humor e diretor do Cedipre-Psicologia, entende que é essencial ter esse equilíbrio e estabelecer limites.
Evitar julgamentos e preconceitos, perdoar quem te faz mal e saber pedir perdão são outros traços de pessoas boas. Esforçar-se para fazer o melhor é um indício de bondade e intenção de alguém honesto.
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