O tamanho da pupila pode indicar quem tem afantasia (falta de imaginação)
Algumas condições biológicas da região do olho podem indicar se uma pessoa tem ou não imaginação.
Existe uma condição em que uma pessoa tem uma completa falta de imaginação visual, ou é incapaz de visualizar imagens mentalmente. É um caso de afantasia, que, segundo artigos recentes, pode ser detectado medindo-se a dilatação da pupila. Portanto, confira agora de que forma a pupila pode ajudar a indicar a falta de imaginação visual.
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Confira qual a relação da pupila com indicação da falta de imaginação
A descoberta é descrita como “a primeira evidência física de fantasia” no estudo, e os autores acreditam que estão próximos de desenvolver um teste físico objetivo, como um exame de sangue, para diagnosticar com precisão a condição.
Atualmente, a afantasia geralmente é diagnosticada após uma série de perguntas destinadas a estimular a imagética visual, que é subjetiva e dependente da capacidade do paciente de avaliar com precisão as imagens, dificultando o diagnóstico.
No estudo, os pesquisadores mediram a dilatação da pupila em 60 pessoas enquanto observavam formas claras ou nebulosas em um fundo neutro. Os autores notaram que, quando eram apresentadas formas contorcidas, as pupilas ficam maiores e, quando eram apresentadas formas claras, as pupilas diminuem.
Pupila X Afantasia
Os participantes foram instruídos a imaginar e descrever as formas que estavam prestes a ver na segunda fase do experimento. Segundo os autores, aqueles que compartilharam memórias mais vívidas receberam uma resposta mais forte das pupilas.
Quando estamos trabalhando em uma tarefa mais difícil, as pupilas ficam maiores. Nesse sentido, é possível dizer que, por exemplo, imaginar três objetos ao mesmo tempo é mais difícil do que imaginar apenas um. Quando as pessoas com afantasia imaginam quatro formas diferentes em comparação com uma, o padrão contrário ocorre, e não há mudança nas colorações escuras ou claras da pupila.
Além da falta de imaginação visual, o olho humano também pode indicar o risco de morte prematura. Neste caso, em vez da pupila, um estudo anterior analisou a retina de algumas pessoas, porque ela é particularmente sensível aos efeitos do envelhecimento, e como esse tecido abriga vasos sanguíneos e nervos, fornece informações significativas sobre o sistema vascular e cerebral da saúde de uma pessoa.
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