Quadro com valor de R$5 mi foi riscado por segurança
Na Rússia, um segurança foi acusado de desenhar em um quadro avaliado em valor milionário.
A artista Anna Leporskaya teve o seu quadro “Três Figuras” riscado em uma galeria de arte localizada em Ecaterimburgo, na Rússia. O segurança que trabalhava no local, Centro Yeltsin, foi acusado de desenhar olhos no rosto da pintura. Além disso, esse quadro é avaliado em US$ 1 milhão, que corresponde a mais ou menos R$ 5 milhões na moeda local.
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Rabiscos de caneta
Dois visitantes do museu notaram que havia algo diferente na pintura e perceberam os olhos feitos de caneta. Logo depois, essas pessoas notificaram o museu sobre o que viram e, em seguida, o segurança sofreu com uma demissão.
A situação teve registro em dezembro do ano passado, mas, de primeira, a administração interna teria se recusado a colaborar com o caso e ainda defendeu o ocorrido, dizendo que o dano ao quadro havia sido irrelevante. Com essa dificuldade, a investigação só pode iniciar em fevereiro deste ano e, se julgado procedente o caso, o funcionário poderá receber uma multa e também ser preso por até três meses.
Com isso, por meio de uma declaração que foi postada no dia 7 de fevereiro, o diretor-executivo da instituição, Alexander Drozdov, afirmou que o funcionário da galeria era prestador de serviço de uma companhia particular. Além disso, o governo tem a crença de que o funcionário sofreu com um momento de sanidade comprometida para fazer o que fez.
Recuperação da obra
Para fazer a recuperação do que foi vandalizado, vai ser preciso um investimento de 250 mil rublos – em torno de 17 mil reais. Assim, a obra foi retirada do local e levada para a Galeria Estatal Tretyakov, em Moscou, para ser restaurada.
Além disso, foi por causa dessa situação que as obras expostas no Centro Yeltsin passaram a ter telas de proteção na frente, de forma que ninguém consiga entrar em contato direto.
O quadro é composto por três personagens que não tem rosto pintado e, além disso, essa grande obra de arte foi feita no período de 1932 a 1934. Nessa situação ocorrida na galeria russa, o segurança desenhou pequenos círculos que indicariam os olhos das pessoas.
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