Quais as principais causas das dívidas atualmente?
Pesquisa aponta os principais gastos dos brasileiros e o que mais pesou nos bolsos das famílias em 2020.
Inadimplência é a falta de pagamento de uma conta, dívida ou outra obrigação financeira. Quando uma pessoa deixa de pagar uma fatura de cartão de crédito, por exemplo, ela fica inadimplente com a empresa que lhe ofereceu esse serviço. Com o aumento da inflação, as famílias brasileiras têm priorizado o essencial – ou seja, despesas com alimentação, moradia e saúde. Porém, até o básico tem custado caro para alguns cidadãos. Nesse sentido, a inadimplência cada vez mais tem feito parte da vida dos brasileiros.
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A empresa Boa Vista fez uma pesquisa com 1500 brasileiros com o objetivo de descobrir o que mais pesou no orçamento das famílias no último ano e quais são as principais causas do endividamento. No artigo de hoje, vamos falar um pouco sobre essa pesquisa e abordar as principais causas do endividamento das famílias brasileiras.
Principais inadimplências
Confira abaixo as principais causas de endividamento no último ano, com base na pesquisa feita pela empresa Boa Vista.
1. Alimentação
A inflação aumentou muito os valores dos alimentos em todo o país e com isso, 18% das pessoas em situação de inadimplência deixaram de quitar despesas com alimentação. A alimentação está entre as despesas que mais pesam no bolso das famílias.
2. Empréstimo pessoal
De acordo com a pesquisa feita pela empresa Boa Vista, 15% dos brasileiros inadimplentes estão nessa situação por causa do empréstimo pessoal. Além da inflação, o aumento do desemprego – ainda mais com a pandemia – desestabilizou o orçamento de milhares de pessoas. Para 27% dos brasileiros entrevistados, o desemprego é a principal causa do aumento das inadimplências, visto que, a diminuição da renda prejudica muito os brasileiros.
De acordo com o levantamento, o pagamento de contas diversas – relacionadas a educação, saúde, impostos, lazer – foi o que levou 23% dos brasileiros a inadimplência. Além disso, cerca de 63% dos entrevistados afirmaram ter entre três ou mais contas em atraso.
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