Qual a forma correta de escrever: ‘relampejando’ ou ‘relampeando’?

Entenda a forma correta de escrever o fenômeno natural dos relâmpagos e esclareça uma dúvida comum na Língua Portuguesa.

A Língua Portuguesa é rica e complexa, frequentemente desafiando seus falantes com palavras bastante parecidas em som e/ou sentido.

Uma dúvida comum relacionada a isso é sobre o verbo correto para expressar a queda de relâmpagos, com a confusão entre os termos “relampejando” e “relampeando”.

Devido a influências regionais e sotaques, algumas expressões se tornam mais familiares em determinadas áreas. No entanto, isso levanta questões sobre a ortografia correta.

Compreender as regras da língua pode ajudar a evitar erros ao se comunicar.

Qual o verbo correto para usar ao se referir à ação de um relâmpago? Veja a seguir! – Imagem: reprodução

Formas corretas e variantes linguísticas

‘Relampejando’ ou ‘relampeando’: qual é o correto?

Surpreendentemente, ambas as expressões são corretas. Elas fazem parte da categoria de formas variantes na Língua Portuguesa. Isso significa que, apesar de haver grafias e sons ligeiramente diferentes, o sentido permanece inalterado.

Tais variantes surgem por processos naturais no idioma e são influenciadas pelo uso social. Frequentemente, algumas formas se destacam e se tornam mais populares, mas isso não invalida as outras.

Verbo

Formação

Relampejar

relâmpago + -ajar

Relampear

relâmpago + -ear

Relampaguear

relâmpago + aguear

Outras variações aceitas

Além de relampejar e relampear, existem outros sinônimos como relampaguear, relampadear, relampar e relampadar. Todas formadas a partir do substantivo “relâmpago”, com sufixos diferentes, transformando-o em verbo de forma válida. Curiosamente, “relâmpago” e “relampo” também são corretos.

Outras palavras como “corisco” e “lôstrego” existem, mas são menos usuais, ao contrário de “raio”, também usada com frequência. É importante saber que, apesar da variedade e de preferências, sobretudo regionais, todas essas formas são aceitas oficialmente.

Implicações no uso cotidiano e outros termos

É preferível adotar formas mais comuns para evitar mal-entendidos. Em contextos formais, como redações e concursos, a escolha das variantes pode influenciar a avaliação. Conhecer outras formas e suas diferenças pode prevenir erros. Veja alguns exemplos:

  • Abdome e abdômen;

  • Afeminado ou efeminado;

  • Cociente e quociente;

  • Cãibra e câimbra;

Assim, ao escrever ou falar sobre fenômenos naturais como relâmpagos, ou qualquer outro termo, é essencial lembrar que o português permite variações, mas algumas delas são preferíveis em situações formais. Portanto, errar é humano, mas aprender é indispensável!

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