Qual é a capacidade utilizada do nosso cérebro em termos percentuais?

Entre 10% e 100%, quanto é realmente utilizado pelos seres humanos?

A capacidade cerebral de um ser humano é um tópico frequentemente discutido, visto que esse órgão é o principal responsável pela nossa habilidade cognitiva e raciocínio lógico.

Junto a esse interesse, surgiram diversas teorias ou crenças populares acerca do potencial máximo do cérebro humano. Então, o que a ciência diz sobre isso? E qual porcentagem do cérebro realmente utilizamos? Confira abaixo.

Entendendo mais sobre a capacidade cerebral humana

O maior órgão do corpo humano

Embora seja um dos principais objetos de estudo da humanidade, a completa compreensão do cérebro humano ainda é um mistério para a ciência. Este órgão é o componente principal do sistema nervoso central, composto por células de transmissão chamadas neurônios e células de suporte denominadas gliais.

Ele é responsável pela nossa capacidade lógica, resposta a estímulos, raciocínio e, basicamente, tudo aquilo que distingue o ser humano dos demais organismos. Portanto, considerando a importância desse órgão, é comum que surjam dúvidas e especulações sobre o seu funcionamento.

10, 20, 35… 100%

Entre as dúvidas, a mais comum é sobre a porcentagem cerebral que nós, seres humanos, utilizamos. Comumente, a resposta que se tem é: 10%.

Entretanto, essa informação está incorreta, embora seja alimentada pelo imaginário popular por meio de filmes como “Lucy”, no qual vemos a protagonista consumir uma substância que desbloqueia 90% do seu cérebro inativo, concedendo-lhe uma série de poderes.

Quanto realmente utilizamos?

Na verdade, o ser humano tem a capacidade de utilizar 100% do seu cérebro, embora nem todas as regiões sejam ativas simultaneamente.

Assim, a porcentagem utilizada pelo cérebro depende da atividade desempenhada no momento, já que tarefas mais complexas requerem a colaboração de regiões distintas para serem realizadas. Ou seja, o cérebro não é um órgão uniforme, sendo, na verdade, composto por células variadas com funções distintas.

A identificação dessas regiões e a correlação com diferentes atividades só são possíveis graças ao desenvolvimento de equipamentos modernos como a tomografia e a ressonância magnética.

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