Cédula de R$100 pode ser vendida por até R$4,5 mil: modelo raro foi lançado em 1994
Para colecionadores, essa pode ser uma ótima oportunidade de ampliar a coleção e preservar a história do dinheiro no país.
O valor do dinheiro nem sempre é o mesmo que está estampado nas notas. Para os colecionadores de cédulas raras, por exemplo, uma nota de R$100 posta em circulação no período inicial do Plano Real pode valer até R$4,5 mil, por serem conhecidas como a “primeira família” do real, moeda lançada em 1994. Acompanhe a leitura e saiba quanto vale uma cédula de R$ 100.
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Erro de fabricação torna nota de R$100 um artigo de colecionador
Os colecionadores de cédulas costumam atribuir ao dinheiro um valor diferente daquele que está impresso. Por exemplo, uma moeda comercializada no Brasil Império pode custar muito mais do que o valor à época, em razão de características que tornam o dinheiro mais valioso do que o estampado.
Nos últimos anos, uma nota de R$100 raríssima, dos anos 90, sofreu grande valorização por ter características que os colecionadores buscam, como antiguidade, escassez, erros de fabricação e até mesmo baixo número de impressões, o que torna a cédula menos circulável.
As principais particularidades da nota que pode custar até R$4,5 mil no mercado de colecionadores são as seguintes:
- Nota de R$100 tida como da “primeira família” do Real;
- Omissão da tradicional frase “Deus seja louvado”;
- Data de emissão no ano de 1994, durante o primeiro ano do Plano Real;
- Assinatura de Rubens Ricupero, então Ministro da Fazenda;
- Assinatura de Pedro Malan, presidente à época do Banco Central.
Entenda por que a nota vale R$4,5 mil
A valorização da cédula de R$100 impressa com essas características ocorre porque apenas três séries foram emitidas com a assinatura de Rubens Ricupero e Pedro Malan: 1199, 1200 e 1201. Além desse fato, a ausência da frase “Deus seja louvado” tornou a cédula mais rara e, portanto, mais valiosa.
Pedro Malan foi presidente do Banco Central de setembro de 1993 a janeiro de 1995, enquanto Rubens Ricupero foi ministro do então Ministério da Fazenda – hoje em dia Ministério da Economia -, por apenas 5 meses, e eles eram responsáveis por assinar as cédulas impressas.
Caso você tenha uma dessas notas em casa, em bom estado de conservação, pode ser a hora de procurar uma casa de colecionadores e negociar a venda. Afinal, R$4,5 mil podem cair bem.
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