Quase metade dos alunos do quarto ano no Brasil não domina a leitura.
Um estudo colocou o Brasil no nível mais baixo de avaliação. 40% dos estudantes do 4º ano não conseguem ler corretamente.
A Educação sempre foi encarada como um tema sensível para todas as nações que desejam evoluir em vários aspectos. Porém, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho para sanar os principais problemas no setor. Afinal, dados recentes mostram que 4 em cada 10 alunos do ensino fundamental não conseguem dominar habilidades básicas de leitura.
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Os dados do Estudo Internacional do progresso em Leitura (PIRLS) de 2021, apontam que 40% dos alunos do 4º ano do ensino fundamental apresentam esse tipo de dificuldade. Ou seja, eles não conseguem recuperar na mente ou reproduzir parte do que foi lido.
Índices preocupantes
Ao todo, 65 países participaram da pesquisa feita pela Associação Internacional para Avaliação do Departamento Educacional (IEA). As métricas apontam que crianças nessa fase escolar já precisam dominar a leitura e a escrita para adquirir novos conhecimentos.
Conforme as informações divulgadas, em outros 21 países, os índices não passam de 5% dos estudantes. Irlanda, Finlândia, Inglaterra, Singapura e Espanha estão entre as melhores taxas apresentadas.
O pior é que apenas 13% dos estudantes dominam conhecimento consideráveis para serem proficientes em leitura. Outros 23% têm apenas conhecimentos e habilidades básicas no mesmo aspecto.
Quais estudantes participaram do estudo?
Esse estudo avaliou cerca de 400 mil estudantes em mais de 13 mil escolas. Todas as regiões escolhidas foram encaradas como padrões de referência para análise. A pontuação média atingida pelos brasileiros foi de 419, o que coloca o país no nível mais baixo da escala pedagógica de proficiência (são quatro níveis ao todo).
O desempenho dos brasileiros foi similar ao de Kosovo e do Irã. Sendo superior apenas da Jordânia, Egito, Marrocos e África do Sul. Os melhores resultados foram de Singapura, Irlanda e Hong Kong.
Foram 187 escolas brasileiras selecionadas, com 248 turmas e quase 5 mil estudantes de 24 estados do país. Foi a primeira vez que a educação brasileira participou do estudo internacional sobre alfabetização.
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