Quase ninguém viu! ESTES 3 filmes literalmente arruinaram seus estúdios

Desde que surgiu, no início do século 20, o cinema como conhecemos hoje tornou-se uma atração arrebatadora.

Ao longo do tempo, esse mercado cresceu e muitos dos milhares de filmes lançados até hoje se tornaram clássicos da cultura pop.

No entanto, nem tudo são flores. Na realidade, todo filme é um negócio no qual se investe uma grande quantidade de dinheiro para produção e divulgação. Caso não cativar o público o suficiente, a produção pode acabar gerando prejuízo.

Nesse sentido, alguns filmes foram tão mal na bilheteria que literalmente faliram os estúdios que os produziram. Os motivos? Bem, possivelmente os roteiros foram mal escritos ou as direções mal conduzidas.

Nos próximos tópicos, você encontrará três exemplos dessas obras que quase ninguém viu. Continue lendo!

Os Eleitos (1983)

O filme “Os Eleitos”, dirigido por Philip Kaufman e adaptado do livro de Tom Wolfe de mesmo nome, retrata a transformação de um obscuro projeto militar norte-americano na NASA.

Custando US$ 27 milhões, a superprodução arrecadou apenas US$ 21 milhões ao redor do mundo, o que significou um grande fracasso de bilheteria.

De acordo com especialistas, isso ocorreu devido à sua longa duração de 3 horas e 10 minutos e à forte concorrência de filmes como “Na Hora da Zona Morta” e “Sob Fogo Cerrado”, também lançados no final da década de 1980.

Produzido pela The Ladd Company, fundada por Alan Ladd Jr., o filme representou um grande revés, levando à separação da Warner Bros. e a anos difíceis para a empresa. Após um breve ressurgimento, a The Ladd Company encerrou permanentemente suas operações em 2007.

A Felicidade Não Se Compra (1946)

Apesar de ter sido um dos filmes mais amados pelos norte-americanos por décadas, “A Felicidade Não Se Compra” também fracassou nas bilheterias.

No longa, o benevolente George Bailey, interpretado por James Stewart, decide cometer suicídio. Paralelamente, um anjo chamado Clarence, vivido por Henry Travers, o encontra para dissuadi-lo dessa decisão radical.

O filme foi distribuído pela RKO e produzido pela Liberty Films. Inclusive, a Liberty foi fundada pelo quarteto composto por Frank Capra, David Tannenbaum, William Wyler e Samuel J. Briskin.

Em valores atualizados, a produção custou cerca de US$ 36 milhões e arrecadou pífios US$ 3,3 milhões, o que se configurou como um fracasso quase inacreditável. Apesar disso, o filme foi bem avaliado por crítica e público, tendo até sido indicado nas categorias Melhor Filme e Melhor Diretor no Oscar subsequente.

Devido ao fracasso nas bilheterias, a Liberty Films enfrentou dificuldades e foi vendida para a Paramount em 1947. Apenas quatro anos depois, em 1951, a empresa foi completamente dissolvida.

A Ilha da Garganta Cortada (1995)

Para finalizar a nossa lista, temos um fracasso ainda mais significativo que os dois anteriores. Estamos falando de “A Ilha da Garganta Cortada”, que teve um custo de produção de US$ 115 milhões e arrecadou apenas US$ 10 milhões.

Produzido pela Carolco Pictures e dirigido por Renny Harlin, o filme tinha a intenção de ser uma versão primária de clássicos de aventura no estilo Piratas do Caribe, mas falhou terrivelmente nessa tentativa.

Dentre os motivos para tal insucesso, são colocados problemas na produção, como a desistência de Michael Douglas, que iria interpretar o personagem principal. Em seu lugar, ficou Matthew Modine.

Além disso, os aumentos de custo levaram o orçamento do filme de US$ 60 milhões para os US$ 115 milhões finais.

Tal revés levou à falência a Carolco Pictures, conhecida por ter produzido filmes famosos como “Exterminador do Futuro” e “Instinto Selvagem”, dentre muitos outros.

Segundo informações de Hollywood, a empresa já vinha enfrentando sérios problemas financeiros e “A Ilha da Garganta Cortada” seria uma espécie de última cartada. A jogada não deu certo e a Carolco foi vendida para a 20th Century Fox em 1996, sendo dissolvida em seguida.