Quem são os passivo-agressivos? Especialistas indicam 3 sinais tóxicos

Lidar com um colega de trabalho passivo-agressivo pode ser desafiador, pois suas táticas indiretas dificultam a identificação clara de sua falta de iniciativa. Essas pessoas podem aparentemente acatar solicitações, mas resistem em seguir adiante de forma efetiva.

Sua abordagem sutil e não expressiva torna difícil discernir suas verdadeiras intenções e opiniões. Nesses casos, é importante manter a comunicação aberta, estabelecendo expectativas claras e buscando resolver conflitos de forma construtiva.

De acordo com a pesquisa de Stefan Falk, um consultor de liderança especializado em psicologia no local de trabalho, o comportamento passivo-agressivo tem o potencial de poluir a vivência do ambiente.

Aqueles colegas que exibem tendências passivo-agressivas podem representar um desafio significativo para as organizações, uma vez que têm a habilidade de parecerem produtivos, mas, na realidade, não possuem real interesse em concluir projetos.

Personalidade passivo-agressiva: como identificar?

Uma abordagem eficaz para lidar com um colega passivo-agressivo é responsabilizá-lo por suas ações. É comum que eles interfiram nos projetos da equipe em benefício próprio ou relatem à gerência a conclusão de tarefas que não foram realmente realizadas.

Falk sugere que, ao perceber que eles concordaram em fazer algo, mas não o fizeram, é importante confrontá-los imediatamente. Da mesma forma, se eles expressarem algo para você e algo diferente para outra pessoa, é recomendado abordá-los prontamente.

De acordo com o especialista, aqui estão os três traços de um passivo-agressivo:

Ele se preocupa com coisas que estão fora do alcance

Por conta de uma preocupação excessiva com as ações dos outros e o impacto que isso tem na dinâmica de poder no ambiente de trabalho, o indivíduo com tendências passivo-agressivas geralmente não consegue se concentrar em suas próprias tarefas e responsabilidades.

Não gosta do próprio trabalho

De acordo com Falk, o indivíduo com comportamento passivo-agressivo geralmente não tem satisfação em relação ao seu trabalho e pode até fantasiar sobre deixar a empresa ou diminuir sua produtividade.

No entanto, paradoxalmente, sua insegurança muitas vezes o impede de buscar novas oportunidades de emprego. Falk observa que, quando abordado por outros empregadores, é provável que essa pessoa responda negativamente.

Não gosta de novas ideias

Devido à sua insegurança, o colega passivo-agressivo sente-se ameaçado por novas ideias e conhecimentos. Quando confrontado com iniciativas progressistas de outras pessoas, eles procuram maneiras de como essas iniciativas podem prejudicar sua própria base de poder.

Suas objeções a essas iniciativas muitas vezes se manifestam como declarações como “Já tentamos isso antes e não funcionou” ou “Pode parecer bom, mas não é relevante para mim”. Como resultado, ele tende a ser relutante em oferecer ajuda aos outros.