Reaparecimento científico: Dragão-azul foi visto novamente após 300 anos

O Glaucus atlanticus, popularmente conhecido como Dragão-azul, reapareceu após 300 anos sem ser visto. Uma grande novidade!

O oceano é um lugar que nós humanos não conhecemos muito bem. Por isso que, a cada nova descoberta ou a cada novo reaparecimento de uma espécie, o motivo merece comemoração, já que conhecemos menos de 10% das profundezas. Dessa vez, o protagonista da pesquisa foi um dragão de quatro centímetros.

Não se trata dos dragões vistos em “Game of Thrones”, na verdade, é uma espécie muito menor do que as que vemos nas telinhas. O Glaucus atlanticus, ou Dragão-azul, registrado em 1705, na Espanha, estava desaparecido há mais de 300 anos e reapareceu no país, na praia de Alicante.

Dragão-szul não era visto há 300 anos

Também conhecida como borboleta-do-mar, a aparência da espécie chama a atenção por realmente ter a forma de um dragão, assim como imaginamos ou vemos em séries. O destaque fica para o tamanho: não passa de quatro centímetros.

Venenosos, são capazes de causar prejuízos à saúde de um humano, causando alergia e, no pior dos casos, pode ser mortal. O veneno da espécie é composto por uma mistura de proteínas e peptídeos e pode afetar com facilidade o sistema cardiovascular, o sistema nervoso e os músculos.

A ONG Quercus, responsável pelo registro do reaparecimento, informou que o reaparecimento aconteceu em 2021, quando a espécie foi vista durante o verão europeu. Apesar da presença ilustre nas águas salgadas da Espanha, todos estavam sem vida. O registro ganhou repercussão recentemente, quando revistas publicaram a novidade.

Sua presença também foi notada no Brasil no mesmo ano do reaparecimento na Espanha. Um brasileiro estava na praia de Bertioga, no litoral de São Paulo, e fotografou o momento em que se deparou com o Dragão-azul. As características físicas chamam a atenção de qualquer um, embora seja um animal em miniatura.

Foto: Instagram / rafa.mesquita

A espécie realmente tem registros tímidos nos últimos anos, mas é importante para nos lembrar o pouco que sabemos de algo que parece ser infinito: o oceano. Muitos deles não conseguem chegar às praias ou normalmente aparecem sem vida, já que não se trata do habitat natural dos Dragões-azuis.

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