Redes sociais: o que acontece com o perfil de alguém que morreu?

Com o avanço da tecnologia e o aumento do uso de plataformas de redes sociais por bilhões de pessoas em todo o mundo, surge uma questão cada vez mais relevante.

O falecimento de um ente querido já é um momento delicado e complexo por si só, mas hoje em dia também é necessário considerar o impacto dessa perda no mundo digital.

Afinal, a morte não só encerra a vida física de uma pessoa, mas levanta questões sobre o destino de sua “vida” digital.

Na era digital, na qual as interações online muitas vezes se entrelaçam com nossa identidade e memória, entender como as redes sociais e outras plataformas lidam com os perfis de usuários falecidos tornou-se um tema de grande importância e interesse.

Redes sociais de um falecido: como ficam?

Nas plataformas digitais, o destino das contas de usuários falecidos pode variar de acordo com as políticas de cada empresa e as preferências dos familiares.

Em alguns casos, as contas permanecem ativas até que um familiar informe a plataforma sobre o falecimento da pessoa.

Quando isso ocorre, algumas plataformas oferecem opções para encerrar o perfil ou transformá-lo em uma página memorial.

Lidando com o luto na era digital – Imagem: Reprodução

Por exemplo, a Meta, empresa proprietária do Facebook e do Instagram, oferece aos familiares a possibilidade de solicitar o encerramento da conta ou sua conversão em uma página memorial.

Nesse último caso, o perfil é preservado como um memorial para o usuário falecido, congelado no tempo e exibido como uma homenagem. Uma mensagem ‘in memoriam’ é adicionada ao lado do nome do usuário.

Algumas plataformas também oferecem a opção de designar um “contato de legado”, que é uma pessoa autorizada a gerenciar o conteúdo da conta após o falecimento do usuário.

O contato pode ser responsável por solicitar a desativação do perfil ou fazer outras alterações conforme necessário.