Regras inusitadas em escolas do Japão

Conheça fatos chocantes sobre instituições escolares no país japonês.

Uma professora de inglês que dá aulas no Japão compartilhou no TikTok algumas regras surpreendentes sobre as escolas no Japão. Ela conta que algumas dessas regras fariam as pessoas “entrarem em coma”. A professora é norte-americana e tem uma conta no TikTok – @hito.bito – em que mostra o dia a dia das escolas no Japão. Vem conhecer um pouco mais.

Regras escolares no Japão

A primeira regra inusitada que a professora destaca é que, para entrar na escola, deve-se trocar o sapato, havendo um sapato para o interior e outro para o exterior do local. Essa regra parte do costume japonês de manter os ambientes internos o mais limpo possível, evitando entrar com calçados de rua e trazer sujeira. E essa regra vale tanto para alunos e professores quanto para os demais funcionários.

Servir o próprio almoço

Na hora do almoço, são os próprios estudantes que se servem, sendo também responsáveis pela limpeza das bandejas. Essa prática estimula a autossuficiência e a independência desde cedo.

Andar de casaco

Na verdade, não se trata de uma regra, mas de uma necessidade devido à falta de aquecedores nos corredores. Dessa forma, graças ao clima frio, é quase que obrigatório utilizar roupas de frio para se aquecer nas escolas.

Uniforme

A professora considera essas regras as mais diferenciadas. Nas escolas do Japão, as meninas devem usar o cabelo acima do ombro ou um rabo de cavalo, além de não poderem ter cabelos pintados ou tingidos. Também não é permitido usar maquiagem e piercings, embora alguns funcionários fujam a essa regra.

Impactos positivos na educação

A professora, junto com várias outras pessoas, consideram positiva a prática de ensinar as crianças sobre limpar e manter limpo o que utilizam. Ela ressalta que isso as encoraja a não deixar a responsabilidade para outra pessoa e ainda promove um senso de comunidade.

Casos extremos

Algumas regras podem ser extremas e alguns casos repercutem. Em 2018, uma japonesa de 18 anos processou a prefeitura de Osaka depois que sua escola a obrigou a pintar o cabelo que era naturalmente castanho de preto. Já em 2019, uma escola particular enfrentou uma represália depois de obrigar os alunos a se ajoelhar ao professor durante uma assembleia.
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