Repelentes de tomada: como usar sem riscos à saúde?
Apesar de eficaz contra mosquitos, o repelente de tomada pode causar problemas de saúde. Saiba como utilizá-lo de forma segura.
Os famosos repelentes de tomada tornaram-se comuns nos lares brasileiros devido à presença indesejada de pequenos insetos voadores que, além de sugar nosso sangue, podem transmitir doenças.
Entretanto, o uso inadequado desse equipamento pode trazer riscos à saúde. Os repelentes elétricos, embora úteis, exigem cautela para evitar consequências indesejadas e, em vez de proteger a saúde, podem prejudicá-la.
Os repelentes de tomada emitem um odor que afasta mosquitos, sendo fabricados principalmente com piretroides. Esses compostos sintéticos, derivados de substâncias dos crisântemos, podem provocar reações alérgicas. Portanto, é essencial conhecer e aplicar corretamente as recomendações de uso.
Muitos especialistas, como o toxicologista Álvaro Pulchinelli, alertam para possíveis efeitos adversos, como irritações cutâneas e respiratórias. Pessoas sensíveis, como crianças e idosos, são particularmente vulneráveis.
Imagem: Metrópoles/reprodução
Impactos à saúde
Os impactos do uso de repelentes elétricos variam conforme a sensibilidade individual, como sutilmente mencionado anteriormente. O infectologista Marcelo Daher destaca que, embora as doses de inseticida sejam baixas, elas podem desencadear reações em pessoas com condições preexistentes, como asma. Por isso, a moderação é fundamental.
Para minimizar riscos, os repelentes devem ser posicionados próximos a portas e janelas, e os ambientes precisam estar bem ventilados quando o produto estiver em uso. Ou seja, quartos fechados com o ar-condicionado ligado podem não ser locais ideais para o uso.
A duração recomendada para manter o aparelho ligado é de 8 a 12 horas. Além disso, a Anvisa sugere uma distância mínima de dois metros entre o dispositivo e as pessoas. Nada de repelentes ao lado da cama!
Alternativas e estratégias complementares
Além do uso correto e moderado de repelentes elétricos, você deve:
- Usar ventiladores para intensificar a circulação de ar no ambiente;
- Ter outros dispositivos anti mosquito à mão;
- Ligar o ar condicionado em ambientes fechados.
Essas opções podem ser combinadas para evitar a superexposição aos compostos químicos dos repelentes e, em paralelo, reforçar a proteção contra mosquitos.
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