Responsável pela morte do marido, Elize Matsunaga descumpre regras do regime condicional
Elize cometeu três faltas graves, violando as regras do seu regime condicional.
Elize Giacomini Matsunaga, responsável pela morte de Marcos Kitano Matsunaga, ocorrida em maio de 2012, um empresário do setor de alimentos, está sendo vista cometendo diversas faltas graves.
Em vista disso, a mulher deverá voltar para a penitenciária de Tremembé em breve, pois o promotor público Odilon Nery Comodaro pediu a suspensão da condicional, após ter em seu poder registros dela bebendo em bares após as 23h, na orla da cidade de Santos (SP).
De acordo com as imagens obtidas pelo promotor, Elize cometeu três faltas graves, violando as regras do seu regime condicional. Isso porque ela mudou de cidade sem avisar a Justiça, não respeitou o horário de reclusão (das 20h às 6h) e ingeriu bebida alcoólica em local público.
Caso Elize Matsunaga
Elize Matsunaga ficou conhecida pelo caso de assassinato, ocorrido em 2012. Ela era casada com Marcos Kitano Matsunaga e foi acusada de matá-lo com um tiro na cabeça e, em seguida, esquartejar o corpo.
O caso chocou o Brasil e atraiu a atenção de todos devido à natureza violenta do crime e ao fato de Elize ter confessado o assassinato. Ela alegou que havia sido abusada fisicamente e psicologicamente pelo marido, e que o havia matado em um momento de raiva.
O julgamento de Elize Matsunaga começou em 2016 e durou vários dias. Ela foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Desde então, ela está cumprindo sua pena e teve um regime condicional concedido, mas segue descumprindo algumas regras.
Celular de Elize
A polícia encontrou fotos e vídeos no celular de Elize, em que ela aparece na praia do Itararé, município de São Vicente, no litoral de São Paulo, perto da Pedra da Feiticeira, um ponto turístico local. As imagens a mostram ingerindo bebida alcoólica e comendo comida japonesa à noite, fora do horário permitido pela Justiça.
Além dessa questão, Elize está sendo indiciada por falsificação de documento público. A mulher foi levada ao 8º Distrito Policial e, em depoimento, disse que a empresa onde ela trabalhava falsificou o atestado de antecedentes criminais para que ela pudesse trabalhar em um dos condomínios.
A questão deve ser analisada por um juiz de Execuções por causa da condicional.
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