Retratos fantasmagóricos! 4 rostos ocultos em obras-primas que são dar medo

Descobertas recentes revelam rostos escondidos em obras famosas, trazendo uma nova perspectiva às suas criações.

As revelações no mundo da arte trazem à tona mistérios ocultos por séculos. Tecnologias modernas têm desvelado pinturas escondidas sob a superfície de obras consagradas, revelando retratos enigmáticos que mudam nosso entendimento sobre essas obras.

No último mês, descobertas em obras de Ticiano e Picasso trouxeram figuras antes invisíveis à luz. Essas figuras ocultas, que emergem com o auxílio de técnicas avançadas de imagem, intrigam e fascinam ao mesmo tempo.

O que essas presenças misteriosas nos dizem sobre o processo criativo desses mestres? E como afetam nossa percepção das obras conhecidas?

Retratos fantasmagóricos de Ticiano e Picasso

Em fevereiro, estudiosos do Instituto Cyprus descobriram, sob o quadro “Ecce Homo” de Ticiano, um retrato escondido. Utilizando um scanner multimodal, revelaram a imagem de um homem com bigode, desafiando a narrativa original da pintura.

Da mesma forma, no Instituto Courtauld de Arte, em Londres, um processo similar revelou um rosto oculto por trás de uma obra de Picasso. Um retrato de uma mulher surgiu, sugerindo que sua presença altera a interação dos elementos na tela do período azul do artista espanhol.

4 quadros famosos que escondem rostos fantasmagóricos

1. Baco, Caravaggio (c. 1595)

Foto: Reprodução/Getty Images

  • Descobriu-se um minúsculo autorretrato de Caravaggio no reflexo de um jarro de vinho, uma assinatura sutil do mestre barroco.

2. La cinquième saison, René Magritte (1943)

Foto: Reprodução/Musées Royaux des Beaux-Arts de Belgique

  • A análise infravermelha revelou um retrato oculto de uma mulher que pode remeter à esposa de Magritte, adicionando uma nova camada à narrativa da pintura.

3. Um velho em traje militar, Rembrandt (1630)

Foto: Reprodução/J Paul Getty Museum

  • A análise de raios X trouxe à tona, sob a superfície sombria de Rembrandt, um vibrante retrato juvenil em tons de vermelho e verde, contrastando com o estilo usual do artista.

4. Santa Catarina de Alexandria, Artemisia Gentileschi (1619)

Foto: Reprodução/National Gallery London

  • Estudos de raio-x revelaram que o retrato de Santa Catarina começou como um autorretrato da própria artista, misturando características pessoais e históricas.

Essas descobertas oferecem novos insights sobre o processo artístico e a história por trás dessas obras-primas. Elas ampliam a narrativa visual e nos convidam a reconsiderar o que vemos na superfície.

A contínua aplicação de tecnologias avançadas promete desvendar outras camadas ocultas da arte, ampliando nosso entendimento e apreciação dessas criações eternas.

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