Royalties musicais devem ser o foco do mercado financeiro
No que diz respeito ao pagamento dos profissionais, é de pouco a pouco, já que está conectado à reprodução de outras fontes de renda devido ao covid-19
Em razão da pandemia de covid-19, apresentações, shows, gravações e muitos outros projetos tiveram que ser cancelados, obrigando assim, o setor financeiro modificar seu portfólio de investimentos para um rumo pouco conhecido no país e muito disseminado no solo norte-americano: investimento em royalties musicais.
Mas, o que são royalties musicais? Bom, nada mais são do que os direitos patrimoniais direcionados aos compositores, artistas ou produtores musicais, à medida que passam a ter parte no ganho de valores pela reprodução, ou seja, toda vez que uma obra tocar em um sistema de streaming, rádio ou até mesmo em uma festa, os criadores receberão uma contrato por cada uma, ficando a cargo do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a fiscalização e a coleta da arrecadação no país.
No que diz respeito ao pagamento dos profissionais, é de pouco a pouco, já que está conectado à reprodução de outras fontes de renda devido ao covid-19, como, por exemplo, shows e apresentações. Muitos artistas foram encorajados a fornecerem seus royalties musicais para grandes grupos de investimentos, visando o lucro.
Os fundos não estão junto à Bolsa de Valores e taxas, mas sim, ao número de reproduções da faixa musical no período em que o investimento está ocorrendo. Em casos como o da cantora Anitta, hits podem ser reproduzidos mais de 200 mil vezes ao dia.
Em suma, investimentos associados aos royalties possuem um cenário vantajoso para compositores, artistas e produtores, os quais recebem valores ligados diretamente ao número de reproduções, despertando assim um interesse no mercado financeiro devido ao grande crescimento de investimento.
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