Saiba como identificar se você está conversando com uma IA ou humano na internet

A rápida evolução da inteligência artificial (IA) tem impactado diretamente a forma como nos comunicamos. Ferramentas como ChatGPT e Google Gemini simulam conversas de maneira impressionante, o que torna difícil diferenciar entre uma pessoa real e uma máquina.

Com isso, surgem preocupações sobre como evitar fraudes e manter a segurança online. Identificar se estamos conversando com uma IA é fundamental para prevenir golpes e proteger nossas informações.

7sinais de que você está falando com uma IA

1. Atenção ao estilo de conversa

Bots de IA são projetados para imitar conversas humanas, mas costumam apresentar padrões de linguagem que podem ser percebidos.

Eles frequentemente utilizam uma linguagem excessivamente formal e genérica, sem variações de tom ou emoções genuínas.

Além disso, as respostas de IA podem parecer excessivamente corretas e livres de erros gramaticais, o que é menos comum em conversas reais.

Outra característica é a tendência dos bots de ecoar suas perguntas para dar contexto às respostas, o que nem sempre acontece em interações humanas.

2. Respostas rápidas demais

Enquanto uma pessoa precisa de tempo para pensar e digitar uma resposta, um chatbot pode responder quase instantaneamente.

Se você perceber que está recebendo respostas muito rápidas, especialmente para questões complexas, esse é um forte indicativo de que está conversando com um bot.

Bots conseguem gerar parágrafos inteiros em segundos, algo que é impossível para a maioria dos seres humanos.

3. Solicite chamadas de voz ou vídeo

Uma forma eficaz de confirmar se está falando com um humano é solicitar uma chamada de voz ou vídeo.

Bots não conseguem participar dessas interações e, em muitos casos, a recusa em aceitar essas chamadas pode ser um sinal de fraude. Se a pessoa do outro lado hesitar ou evitar o contato por vídeo, considere isso um alerta.

4. Perguntas complexas e personalizadas

Bots são altamente competentes ao responder perguntas simples e diretas, mas podem ter dificuldades em lidar com questões que exigem respostas mais elaboradas ou que fogem ao padrão do seu treinamento.

Fazer perguntas personalizadas ou mesmo tocar em assuntos do momento pode ajudar a identificar se você está conversando com uma IA.

A IA pode responder com informações vagas ou genéricas, enquanto uma pessoa real traria mais nuances.

5. Links duvidosos e solicitação de dados pessoais

Se durante a conversa o interlocutor começar a pedir seus dados pessoais, como senhas, informações bancárias ou enviar links suspeitos, é hora de ficar alerta.

Chatbots e golpistas frequentemente tentam usar essas táticas para extrair informações sensíveis. Evite fornecer esses dados e jamais clique em links sem verificar a procedência.

Links confiáveis costumam começar com ‘https://’ e terminam com domínios reconhecidos como ‘.com’ ou ‘.gov’.

6. Fique atento à falta de erros

Em conversas humanas, pequenos erros de digitação são comuns. No entanto, chatbots são programados para fornecer respostas impecáveis em termos de gramática e ortografia.

Se as respostas que você recebe estão sempre perfeitas, isso pode ser um indicativo de IA. A ausência de erros humanos é um dos traços distintivos dos bots.

7. Repetições e conversas cíclicas

Bots têm limitações quando se trata de improvisação ou desvios de tema. Eles tendem a seguir o mesmo padrão de respostas, repetindo informações ou voltando ao mesmo assunto mesmo quando a conversa muda de direção.

Se a conversa parece estar presa em um ciclo ou você percebe respostas repetitivas, esse é mais um sinal de que está interagindo com uma IA.

Como evitar golpes online

A prevenção é o melhor remédio. Nunca compartilhe informações pessoais ou financeiras sem antes verificar a identidade da pessoa com quem está conversando.

Desconfie de ofertas que parecem boas demais para ser verdade e sempre confirme a autenticidade de links enviados. Mantenha seus dispositivos e programas de segurança atualizados para detectar e bloquear possíveis ameaças.

*Com informações de CNN Brasil e Make Use Of.