Entenda como será os pontos de abastecimento dos carros elétricos

O mercado de carros elétricos cresce exponencialmente. Dessa forma, é necessário que haja também estações de recarga suficientes para suprir a demanda. Sendo assim, nos EUA existe um movimento público e privado para que isso ocorra, enquanto no Brasil essa movimentação é vista somente no âmbito privado.

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O mercado de carros elétricos

O número de carros elétricos vêm aumentando cada vez mais, porém a quantidade de pontos de carregamento precisa acompanhar esse crescimento do mercado. Em pesquisa feita nos Estados Unidos, constatou-se que havia em média um ponto de carregamento para cada posto de gasolina. Diante disso, percebe-se que o número desses postos no Brasil ainda é insuficiente.

Qual a quantidade ideal?

O Departamento de Energia dos Estados Unidos aponta que o número ideal de locais de carregamento corresponde a 40 portas nível 2 e 3,4 carregadores rápidos DCFC a cada mil carros elétricos. Com isso, constata-se que a quantidade atual de 41 entradas nível 2 e 5,7 DCFC por mil automóveis não conseguirá acompanhar o crescimento do mercado.

A autonomia dos veículos elétricos vêm aumentando. Isto é, já existem carros de montadoras como a Tesla e a Mercedes que conseguem rodar uma quilometragem maior que os carros elétricos mais antigos. No entanto, com a previsão de 35 milhões de carros elétricos até 2030, os Estados Unidos precisam de, em média, 478 novas estações de carregamento para suportar a demanda.

Diante disso, há uma nova lei de infraestrutura no Governo Biden que quer alcançar 500.000 pontos de carregamento até 2030. Além dos incentivos públicos, a iniciativa privada também demonstra interesse em aumentar essa infraestrutura.

No Brasil

A realidade brasileira é muito diferente, visto que o número de carros elétricos é bem inferior ao dos EUA. Porém, o crescimento desse número é intenso. Diante disso, em 2021, o número de estações de recarregamento aumentou de 350 para mil, com previsão de ser triplicado em 2022.

Contudo, no caso brasileiro não existe um plano público por parte do governo para aumentar essa infraestrutura. Entretanto, na iniciativa privada, algumas empresas têm se mobilizado quanto a isso.