Trend do corretivo: nova tendência está pondo a saúde dos jovens em risco

Este novo movimento que surgiu na internet tem deixado pais e escolas em alerta.

Um novo desafio da internet, conhecido como a “trend do corretivo”, tem sido visto nas redes sociais. Tal tendência se mostrou perigosa por muitos estudantes estarem aderindo ao “movimento”, que consiste em cheirar o pozinho oriundo do produto. Assim, escolas e pais têm estado em alerta. Acompanhe a leitura!

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Mais sobre a “Trend do Corretivo”

Em vários vídeos que têm sido postados em redes sociais como TikTok e Instagram, alunos de diversas séries distintas aparecem cheirando pó de corretivo líquido em plena sala de aula. O desafio vem trazendo sérios problemas às escolas e aos colegas, como suspensão ou expulsão daqueles que promovem a ação e até o acionamento da polícia.

Por mais inofensiva que pareça ser, a “Trend” pode gerar grandes danos à saúde dos adolescentes. Segundo os especialistas, a inalação do produto pode causar irritação da mucosa do nariz e sangramentos nasais, além de agravar quadros de doenças respiratórias e provocar graves intoxicações.

Os perigos à saúde

Boa parte dos corretores líquidos possuem óxido de titânio em sua composição, responsável pela tonalidade branca característica, e etanol, que tem ação solvente, facilitando a rápida secagem do produto. Ambas as substâncias são danosas à saúde.

Médicos explicam que, em condições corriqueiras, as partículas de poluição inaladas não apresentam grandes riscos, pois a quantidade é pequena, portanto o nariz consegue facilmente expelir. Porém, a quantidade de pó de corretivo inalado é muito superior, então as narinas podem não conseguir expulsar adequadamente as grandes partículas aspiradas.

Nos anos 80, este movimento também teve momentos de fama entre estudantes e foi atrelado ao aumento de casos de problemas cardíacos por conta da presença de um material secante na fórmula do produto. Assim, as empresas responsáveis pela fabricação do corretivo adicionaram um aroma forte à composição para evitar que a ação tivesse continuidade.

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