Saiba quais são os benefícios de aprender a tocar algum instrumento
Seja com o objetivo de se tornar um músico profissional ou apenas como um hobby, tocar um instrumento traz diversos benefícios. Veja mais.
A música é uma constante na vida da maioria das pessoas. Em momentos bons, ela pode animar, enquanto em momentos ruins, pode servir como consolação.
Está também em filmes e jogos como trilha sonora, que busca criar uma ambientação e maior imersão nas obras, e sempre presente nas faxinas e durante as lavagens de louça para dar um ânimo. Enfim, a música é muito importante no dia a dia.
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Entretanto, tocar algum instrumento exige bastante de quem busca aprender, já que envolve muitos processos cognitivos, coordenação motora, boa audição, e até mesmo a visão é exigida. Mas o esforço é recompensado depois, afinal, quem nunca quis ser capaz de tocar aquela música preferida, ou surpreender seu amor com uma bela canção?
Benefícios de tocar um instrumento
Os benefícios, contudo, não param na satisfação de dominar uma nova atividade. Um estudo recente, realizado na Universidade de Bath, no Reino Unido, e publicado na revista Nature Scientific Reports, demonstrou que as pessoas que aprendem a tocar algum instrumento têm um humor melhor, bem como houve um impacto bastante positivo em relação à capacidade de processar sons e imagens.
A pesquisa contou com 31 voluntários, todos adultos, que foram divididos em três grupos. Um deles somente ouviu música, o outro aprendeu algum instrumento e o último grupo foi utilizado apenas como amostra de controle.
Assim, os participantes do grupo que aprendeu a tocar um instrumento, praticando uma hora semanal durante 11 semanas, tiveram melhores percepções em relação a mudanças audiovisuais ao seu redor, bem como uma diminuição dos níveis de stress, ansiedade e depressão. Além disso, os benefícios vieram em poucas semanas para essas pessoas.
Assim, os pesquisadores afirmam na publicação que aprender a tocar algum instrumento, como foi feito nos testes, “tem um impacto significativo e positivo na forma como o cérebro processa informações audiovisuais, mesmo na idade adulta, quando a plasticidade cerebral é reduzida”.
Por fim, caso tenha ficado curioso e deseje ler a publicação (em inglês) na íntegra, basta acessar o site.
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