Saiba quanto você precisa ter para se juntar aos 1% mais ricos do mundo
O custo de vida no principado europeu, que já era um dos mais altos do mundo, subiu ainda mais depois da pandemia.
Um estudo realizado pela imobiliária britânica Knight Frank, buscou aferir o custo de vida em países europeus, com base nos preços de compra e aluguel de imóveis praticados no continente.
A amostragem demonstrou, por exemplo, quanto é necessário para adentrar à faixa dos 1% mais ricos em locais específicos, como o principado de Mônaco e a Suíça, dois dos países com custo de vida mais alto do mundo.
Segundo o estudo, para ficar entre os 1% mais ricos de Mônaco é preciso ter pelo menos US$ 12,4 milhões em fortuna, enquanto metade disso, cerca de US$ 6,6 milhões, é requerido na Suíça.
O estudo também trouxe dados de outros países, como Austrália, onde é preciso ter US$ 5,5 milhões para estar entre os 1% mais ricos, e Estados Unidos, onde os “ricaços” têm, no mínimo, US$ 5,1 milhões em patrimônio.
A pandemia e o aumento do custo de vida
De acordo com o estudo realizado pela Knight Frank, intitulado “Relatório da Riqueza 2023 para Corretores de Imóveis”, a pandemia aumentou o custo de vida nos países, o que subiu a régua da riqueza e aumentou a desigualdade social.
Para se ter uma ideia, enquanto em Mônaco só é considerado rico quem tem mais de US$ 12,4 milhões, nas Filipinas só é necessário ter US$ 57 mil (cerca de R$ 281 mil) para ser chamado de rico.
Inclusive, o país asiático é considerado um dos mais pobres do mundo, com baixos Índices de Desenvolvimento Humano e pouco desenvolvimento social.
Relatórios como os da Knight Frank só comprovam que os efeitos da pandemia de Covid-19 provocaram o aumento do preço de alimentos, moradia e outros itens básicos de sobrevivência, o que tem impedido o progresso de famílias do mundo inteiro.
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