São Paulo proíbe venda de animais em pet shops ou sites; entenda a medida
A proposta foi aprovada por unanimidade pela Assembléia Legislativa do estado (Alesp) e segue esperando a sanção do governador Tarcísio de Freitas.
Temos testemunhado um aumento constante da venda de filhotes de animais domésticos, o que, infelizmente, também alimenta o mercado ilegal.
Nesse cenário, muitas vezes as cadelas, gatas e fêmeas de outras espécies são vistas sendo exploradas para fins reprodutivos, sem consideração pelo seu bem-estar.
Essa prática insensível ganha um foco preocupante no comércio de animais, e é exatamente isso que a nova legislação visa abordar e restringir.
Nesse sentido, uma decisão tomada de forma unânime pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), marcou um passo significativo na proteção dos animais domésticos.
A nova legislação impõe uma proibição rigorosa da venda de animais em pet shops e através de plataformas online.
A motivação central por trás dessa medida é salvaguardar o bem-estar de cães, gatos e pássaros que compartilham nossas casas e vidas.
Um aspecto notável da lei é a introdução do Cadastro Estadual do Criador de Animais (Ceca). Esse sistema é projetado para regular a venda de animais de estimação, criando uma abordagem mais controlada e responsável.
São Paulo proíbe venda de animais
(Imagem: divulgação)
Com a implementação do Ceca, a comercialização de bichinhos será restrita apenas aos criadores registrados, oferecendo uma garantia adicional de que os animais são provenientes de fontes legítimas e bem administradas.
A introdução de um cadastro específico para criadouros, destinado a agrupar os estabelecimentos devidamente autorizados para a venda dos animais, é uma medida fundamental para combater o persistente crime de maus-tratos.
A justificativa por trás dessa proposta é bastante sólida: ao restringir a venda a locais cadastrados, é possível minar as atividades ilegais que frequentemente resultam em tratamento desumano e prejudicial aos animais.
Com a aprovação, o projeto de lei agora aguarda a decisão final do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que terá a responsabilidade de sancioná-lo ou vetá-lo.
Esse passo é crucial para a efetiva implementação das medidas propostas, refletindo o compromisso do Estado em garantir um tratamento ético e responsável para os animais domésticos.
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