Saúde feminina: proteína pode ajudar a envelhecer com mais saúde?

De acordo com novo estudo de pesquisadores de Boston, o envelhecimento saudável está associado ao consumo de proteína.

Esperar envelhecer bem pode começar a partir de uma ingestão adequada de proteínas, de acordo com uma nova pesquisa.

Um estudo publicado recentemente no The American Journal of Clinical Nutrition revelou que mulheres que consumiram mais proteínas, especialmente provenientes de fontes vegetais como feijões e grãos, experimentaram uma melhor saúde ao longo do processo de envelhecimento.

Essa descoberta destaca a importância da dieta, especificamente a inclusão de fontes saudáveis de proteínas, para promover o bem-estar à medida que envelhecemos. Confira mais detalhes!

Proteína está ligada ao envelhecimento saudável

Pesquisadores da Universidade Tufts conduziram uma análise abrangente, examinando dados de mais de 48 mil mulheres profissionais de saúde ao longo do período de 1986 a 2016.

O estudo acompanhou mulheres que estavam inicialmente em boa saúde e situadas nas faixas etárias dos 30, 40 ou 50 anos.

Utilizando pesquisas sobre os hábitos alimentares das participantes, os pesquisadores extrapolaram a quantidade de proteína consumida e compararam esses dados com os resultados gerais de saúde ao longo do tempo.

Andres Ardisson Korat, o principal autor do estudo e cientista do Centro de Pesquisa em Nutrição Humana Jean Mayer USDA sobre Envelhecimento da Universidade Tufts, ressaltou que nem todas as proteínas são igualmente benéficas.

Os maiores benefícios foram observados em mulheres que consumiam predominantemente proteínas vegetais.

Elas apresentaram uma probabilidade 46% maior do que seus pares de permanecerem livres de doenças crônicas graves e outras deficiências físicas e mentais à medida que envelheciam.

Essa distinção destaca a importância não apenas da quantidade, mas também da origem das proteínas na promoção da saúde ao longo do tempo.

Em contrapartida, as mulheres que obtiveram uma parcela maior de proteínas provenientes de fontes de origem animal, como carne bovina, laticínios e ovos, apresentaram uma probabilidade 6% menor de manter a saúde.

Esse declínio foi parcialmente associado a preocupações, incluindo níveis mais elevados de colesterol. Contudo, é relevante destacar que, mesmo com essa diminuição, essas mulheres ainda mantiveram níveis superiores de saúde em comparação com aquelas que ingeriram uma quantidade geral menor de proteínas.

Essa diferenciação sublinha a complexidade das relações entre diversas fontes de proteínas e seus impactos na saúde durante o processo de envelhecimento.

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