Sedes físicas de empresas de tecnologia podem acabar
Ao que tudo indica, o processo de isolamento provocado pela pandemia de covid-19 auxiliou na adoção dessa dinâmica nova de trabalho.
Sendo um dos maiores nomes do mundo todo no que se refere às criptomoedas, a Binance possui uma característica quase única: a empresa não possui uma sede física. De fato, a falta de uma sede física da companhia fez com que a empresa passasse por alguns problemas em relação aos reguladores que alegam ser mais difícil fazer uma supervisão da companhia, conforme foi divulgado ao Business Insider.
Nesse sentido, a corretora não é a única companhia que trabalha com criptomoedas que considerou ser extremamente desnecessário uma sede física, a Coinbase, casa de câmbio digital, também acabou livrando-se recentemente de sua base em São Francisco, aderindo completamente ao trabalho remoto.
Nessa perspectiva, vale ressaltar que nos últimos meses, as empresas que trabalham com criptomoedas vêm se afastando das conhecidas sedes espalhadas pelo mundo todo, ofertando condições de trabalho cheias de vantagens e chamativas, bem como empresas como a Web2, Apple, Google e Meta, que investiram bilhões nos seus centros de comando do Vale do Silício e marcaram a região.
Além disso, os sucessores da Web3, marcados fortemente pelos tokens e a tecnologia blockchain, submersos nos princípios primordiais do trabalho remoto num movimento extremamente descentralizado, movimento esse que foi reforçado devido à pandemia de covid-19, podem significar, em tese, a morte das sedes físicas.
Assim, é fundamental destacar, sem sombra de dúvidas, que esse tipo de movimentação, que se tornou possível depois da pandemia, facilita muito às empresas no que tange o custo de manutenção das sedes físicas e contratação de talentos ao redor do mundo. Dessa forma, entende-se que existe uma lacuna que deixará de ser preenchida no tocante ao pagamento de infraestrutura, luz e essas questões que envolvem uma sede física.
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