Segundo ministro, projetos para o Bolsa Família em 2023 poderão mudar
Adicional de mais cem reais e outros projetos podem compor o Bolsa Família este ano. Segundo ministro, algumas mudanças estão previstas.
Ao assumir a presidência do Brasil neste ano, Luiz Inácio Lula da Silva, pela terceira vez no cargo, está na corrida contra o tempo para garantir o que prometeu durante a campanha eleitoral. Entre as promessas, estava a garantia de que o Bolsa Família iria retornar e seria mantido no valor de R$ 600, mas com um adicional de R$ 150 para determinadas famílias. Sem falar no pente-fino que seria feito para cortar as irregularidades no programa.
Mudanças no Bolsa Família em 2023
Durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, o programa social com maior número de beneficiários no Brasil passou a ser reconhecido como Auxílio Brasil. O retorno mencionado diz respeito apenas à mudança no nome.
Wellington Dias, atual ministro do Desenvolvimento Social, disse que os novos projetos para o Bolsa Família serão válidos a partir do mês de março. Dias afirmou que faz parte do objetivo maior realizar o pente-fino nos grupos. De acordo com os dados, há 10 milhões de famílias que provavelmente estão o recebendo de forma irregular. Além de irregularidades no recebimento, sabe-se que há famílias que deveriam estar recebendo, mas não foram incluídas.
Inicialmente, a mudança contaria com o adicional de R$ 150 para cada grupo com criança de até 6 anos de idade. Para contar com o adicional, seria preciso manter o Cadastro Único (CadÚnico) atualizado.
É por meio do Cadastro Único que o governo consegue identificar quem precisa receber o benefício.
Para a revista Veja, Wellington Dias afirmou quais são os planos:
“Vamos garantir o pagamento em março com o acréscimo de R$ 150 por criança, com a atualização do cadastro que começa em fevereiro e com a aprovação pela rede do Sistema Único da Assistência Social, para segurança nos dados”.
Para ter acesso ao programa, os governantes avaliam a proposta que seguia no modelo anterior ao do Bola Família: exigir frequência escolar de crianças e adolescentes nas escolas, bem como a vacinação em dia e acompanhamento das gestantes. Esta seria uma parceria entre os ministérios, contando também com o Ministério da Educação (MEC) e com o ministro Camilo Santana.
“Haverá esforço para a inclusão socioeconômica. Na medida da atualização do CadÚnico e liberação de decisão judicial, esperamos pactuação e entendimento em fevereiro, com desligamentos de quem não preenche os requisitos do programa”, informou Dias.
Comentários estão fechados.