‘Sem querer, querendo’! Homem lambe cadeira e descobre esquema de falsificação milionário

Bill Pallot, renomado especialista em mobiliário francês do século XVIII, enfrenta acusações de fraude após anos de investigação na França.

Bill Pallot, um nome respeitado no mundo da História da Arte, agora enfrenta acusações de fraude em um tribunal francês. Conhecido por sua expertise em antiguidades do século XVIII, ele validava obras para museus e colecionadores renomados. No entanto, uma trama sinistra veio à tona, revelando a venda de falsificações.

A cidade de Pontoise, próxima a Paris, torna-se palco do julgamento de Pallot e outros cinco acusados. Entre eles, o marceneiro Bruno Desnoues, que confessou seu envolvimento no esquema. Acusações apontam para a venda de peças falsificadas a compradores ilustres, incluindo o Palácio de Versalhes.

Charles Hooreman, ex-aluno de Pallot, foi quem primeiro levantou suspeitas. Em uma atitude inusitada, ele pôde “provar” a fraude ao lamber uma cadeira, detectando o uso de alcaçuz para envelhecer a madeira. Tal descoberta precipitou uma série de investigações que abalaram o mercado de antiguidades.

O implícito esquema de falsificações

Bill Pallot (Foto: Reprodução/Le Parisien)

  • Revelações de um herói caído

Bill Pallot, filho de antiquário, lecionou na Sorbonne e conquistou fama internacional. Porém, seu conhecimento foi usado para enganar entusiastas de antiguidades. O esquema começou quando Pallot e Desnoues testaram suas habilidades em falsificações, segundo relatórios do Le Monde.

  • A investigação e seus desdobramentos

Em 2016, um comunicado do Ministério da Cultura francês destacou a investigação sobre a autenticidade de móveis avaliados em milhões de euros. A descoberta de peças não autênticas levou à prisão de Pallot e a uma revisão dos métodos de autenticação na França.

Impacto no mundo das antiguidades

O caso Pallot trouxe à tona um problema mais amplo de falsificações na arte e no mobiliário. Este julgamento não apenas desafia a reputação de Pallot, mas também acende um alerta sobre a necessidade de maior rigor na validação de antiguidades.

O desfecho deste julgamento é aguardado para abril, com Pallot esperando explicar suas ações em busca de circunstâncias atenuantes. Este caso ilustra a complexidade do mercado de arte e a importância de garantir a autenticidade histórica.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.