Sem querer, você pode estar minando a autoestima do seu filho – veja como evitar
Comportamentos parentais inadvertidos podem afetar a autoconfiança infantil.
Os pais desejam que seus filhos cresçam seguros e autônomos, mas algumas ações podem prejudicar a autoestima infantil. Mesmo com intenções positivas, é possível que certos comportamentos dos responsáveis afetem negativamente os pequenos. Identificar e modificar tais atitudes pode promover um desenvolvimento emocional mais saudável nas crianças.
A baixa autoestima pode surgir na infância e resultar em adultos inseguros, com dificuldades em se posicionar e medo de errar. Com isso, a vida acadêmica, profissional e pessoal tende a ser prejudicada. Logo, fortalecer a autoestima é um investimento para a vida toda.
A baixa autoestima costuma ainda levar à dependência emocional, à dificuldade em lidar com críticas e até a transtornos psicológicos. Por isso, criar um ambiente de apoio é essencial para que a criança desenvolva confiança em suas habilidades.
Criação dos filhos depende da atenção a alguns comportamentos também dos próprios pais – Imagem: reprodução/Pexels/Pixabay
1. Críticas exageradas, sem reconhecer o esforço
Responsáveis que enfatizam erros e raramente reconhecem acertos podem criar um ambiente de medo de falhar. Assim, as crianças expostas a críticas intensas e reiteradas tendem a se sentir fracassadas e ansiosas. No entanto, elogiar o esforço e reconhecer o progresso costuma incentivar os pequenos a aprenderem com os erros. Nesse caso.
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Evite: “Você deveria ter feito melhor!”
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Substitua por: “Você se dedicou bastante, estou orgulhoso do seu empenho!”
2. Comparação com outras crianças
Comparar os próprios filhos com outras crianças pode fazê-los sentir-se inadequados. Destacar o progresso individual, em vez de comparações, ajuda a criança a valorizar suas conquistas e habilidades únicas. Assim:
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Evite: “Seu primo já sabe ler e você ainda não?”
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Substitua por: “Olha só como você está evoluindo!”
3. Proteção excessiva
Superproteger os pequenos pode limitar o desenvolvimento da autonomia deles. Permitir que enfrentem desafios de acordo com a idade contribui para a confiança nas próprias capacidades. Por isso:
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Evite: “Deixe que eu faço!”
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Substitua por: “Tente você primeiro. Se precisar de ajuda, estou aqui!”
4. Falta de afeto e validação
A ausência de carinho e validação consegue afetar a percepção que a criança tem de si. Demonstrar amor e reconhecimento é essencial para construir uma autoestima saudável e um vínculo emocional duradouro. Logo:
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Evite: “Ele já sabe que eu o amo, não preciso ficar falando.”
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Substitua por: “Eu amo muito você e tenho orgulho de ver o capricho no seu desenho!”
Ajustar comportamentos parentais pode fazer toda a diferença na construção de uma criança segura e confiante. Com pequenas mudanças diárias, é possível criar um ambiente que promova o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável dos filhos.
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