Senado aprova salário e carga horária nova; mudanças causam choque

Com o novo horário reduzido, senadores estarão em Brasília por apenas nove dias ao mês e ganharão bem para isso.

Mediante a presença do presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o Senado Federal aprovou uma redução da carga horária de trabalho. A reunião aconteceu após os dias de recesso do Carnaval. A partir de agora, os senadores voltarão para Brasília somente às terças, quartas e quintas-feiras.

Sendo assim, não serão concebidas as sessões consideradas deliberativas nas segundas e sextas-feiras. Isso, em outras palavras, quer dizer que o parlamentar não é obrigado a trabalhar no primeiro e no último dia útil da semana.

Senado determina nova carga horária

Além dos dias da semana, mudaram as sessões mensais.

Foi aprovado que os senadores vão trabalhar durante três semanas ao mês. Na última semana, o trabalho será remoto e com pautas menores a serem consideradas. Com essa redução de horário, eles estarão em Brasília, na capital do país, por apenas nove dias por mês e, no total, noventa dias até dezembro deste ano.

Na última terça-feira, 28, ficou decidido que eles terão expediente a partir das 14h nos dias selecionados e que começarão a votação a partir das 16h. O salário também será modificado, passando a ser R$ 41,6 mil a partir de abril, conforme definido o reajuste ainda em 2022. O valor atual considera R$ 39,2 mil.

Todas as decisões foram tomadas por unanimidade entre os líderes dos partidos. Oriovisto Guimarães (PR), líder do partido Podemos no Senado, tem uma opinião positiva sobre as alterações.

“Acho que foi um avanço. Isto vai permitir um maior contato com a base de cada senador, uma semana por mês”, disse.

Projeto ‘reduzido’ começou ainda na pandemia

Antes da Covid-19, a semana era reduzida para quem trabalhava no Congresso Nacional. Isso valia tanto para os deputados quanto para os senadores. Com a pandemia, surgiu a necessidade de ampliar as votações para o trabalho remoto. Ainda que este recurso seja favorável para os parlamentares, com a maioria deles morando em outros estados, o trabalho por apenas três vezes na semana foi mantido.

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