Sente culpa ao tomar uma cervejinha? Novo estudo tira esse peso de você

Estudo alemão mostra que a cerveja pode trazer benefícios para a saúde do intestino e prevenir doenças crônicas, se consumida com moderação. Veja aqui!

Um estudo realizado por uma universidade alemã revelou que a cerveja pode trazer mais benefícios para a saúde do que muitos alimentos probióticos, que são aqueles que contêm micro-organismos vivos que ajudam a equilibrar a flora intestinal.

A pesquisa foi publicada na revista científica Journal of Agricultural and Food Chemistry e mostrou que a cerveja é rica em nutrientes e substâncias bioativas que podem regular a função imunológica humana e prevenir doenças crônicas.

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A cerveja é uma das bebidas mais antigas e populares do mundo, com uma história que remonta à pré-história. Segundo um relatório do Kirin Holdings Company, o Brasil é o terceiro maior consumidor de cerveja do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

A cerveja é produzida a partir da fermentação de cereais, como cevada, trigo e milho, e contém álcool, que pode ser prejudicial se consumido em excesso.

Cerveja: uma bebida nutritiva e bioativa

No entanto, os cientistas alemães descobriram que a cerveja também possui muitos aminoácidos essenciais, vitaminas, oligoelementos e substâncias bioativas, como polifenóis e flavonoides, que participam na regulação de funções fisiológicas humanas.

Diante disso, esses compostos podem afetar positivamente a microbiota intestinal, o qual é o conjunto de bactérias que habitam o intestino e que são responsáveis por diversas funções, como a digestão, a absorção de nutrientes e a defesa contra infecções.

Cerveja: um aliado da microbiota intestinal

Os pesquisadores afirmam que a cerveja pode estimular a proliferação e a atividade de bactérias benéficas, como lactobacilos e bifidobactérias, e inibir bactérias patogênicas, que podem causar doenças. Além disso, a cerveja pode regular a microbiota intestinal, que está relacionada com a saúde de todo o organismo.

Segundo os autores, a cerveja pode ser usada no futuro como um regulador microbiológico ou como uma terapia alternativa para doenças crônicas, como hipertensão, diabete e obesidade. Eles defendem que essa é uma questão que merece mais investigação.

Uma fonte de minerais e fibras

A cerveja também é fonte de minerais, como cálcio, magnésio e zinco, e de fibra alimentar, graças aos beta-glucanos e arabinose-oligossacarídeos do cereal. Esses componentes podem contribuir para a saúde óssea, muscular e cardiovascular, além de melhorar o trânsito intestinal e a sensação de saciedade.

Consumo moderado e consciente

Os cientistas alertam, porém, que o consumo de cerveja deve ser moderado e dentro de limites seguros, pois o álcool pode causar sérios danos aos tecidos e órgãos, além de aumentar o risco de dependência e de acidentes. Sobretudo, eles recomendam que os homens não consumam mais do que duas latas de cerveja por dia, e as mulheres, uma lata.

Por fim, eles também ressaltam que a cerveja não substitui uma alimentação equilibrada e variada, que é preciso praticar atividades físicas regularmente para manter a saúde em dia.

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