Será que valem a pena? Conheça as 5 profissões mais mal pagas do Brasil

Como se já não bastasse o salário baixo, essas profissões exigem curso de nível superior para serem exercidas.

Desde os primórdios da sociedade brasileira as pessoas mantiveram no imaginário popular a ideia de que fazer faculdade é uma garantia de estabilidade profissional e financeira.

Contudo, as sucessivas crises econômicas do país e o cenário de instabilidade geral acabaram dilapidando a “segurança” trazida por alguns cursos. Como resultado, hoje existem profissões de nível superior que podem não valer a pena serem exercidas devido aos baixos salários, que sempre vêm associados a condições de trabalho degradantes.

Corroborando com esse fato, uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), que é ligado à Fundação Getúlio Vargas (FGV) no segundo trimestre do ano passado, aponta as cinco profissões de nível superior com os menores salários do Brasil atualmente.

É bom conhecer essas ocupações e os motivos que levam à sua desvalorização, a fim de repensar opções de estudo e andamento de carreira, quando for o caso.

1º – Professor de educação infantil

Fundamentais nos primeiros anos de instrução educacional de crianças, os professores(as) de educação infantil são os profissionais mais mal pagos do Brasil.

Estima-se que, atualmente, a média salarial desses profissionais gire em torno de R$ 2.285 mensais, o que é cerca de metade do piso salarial do magistério, atualmente cotado a R$ 4.580,57.

2º – Professor de arte – físicos e astrônomos

Outra categoria de professores que também recebe bem menos do que deveria são os professores de arte, que geralmente fazem jus a salários entre R$ 2.629 e R$ 3.000.

Nesta mesma média salarial se encontram os físicos e astrônomos, profissionais responsáveis por pesquisas voltadas à observação espacial e de alguns aspectos do nosso planeta.

Os baixos salários dessas duas categorias profissionais alertam para a desvalorização de profissionais ligados à educação e às ciências no Brasil, o que é preocupante.

3º – Assistente social

Os assistentes sociais são responsáveis por elaborar ações de amparo a pessoas carentes ou fragilizadas por algum motivo. Ou seja, é uma posição de suma importância para a sociedade.

Porém, esses profissionais geralmente recebem bem abaixo da média de outras profissões. Atual terceira categoria profissional mais mal paga do país, os assistentes sociais ganham em média R$ 3.078 por mês.

4º – Bibliotecário – documentarista

A quarta área profissional mais dilapidada financeiramente do país são os bibliotecários e documentaristas, responsáveis pela organização de acervos, bibliotecas e outros espaços de preservação do saber.

Estima-se que o salário desses profissionais não passe de R$ 3.135 por mês. Entretanto, além disso há também uma desvalorização desse serviço, com as vagas diminuindo gradualmente ano a ano.

5º – Especialista em relações públicas

Por fim, temos os profissionais de relações públicas como os quintos a receberem pior no Brasil. A média de salários gira em torno de R$ 3.426 mensais.

Apesar de desvalorizados e negligenciados, esses profissionais são fundamentais, sobretudo para empresas e órgãos públicos. Afinal, são eles que ajustam discursos e métodos de comunicação de instituições e grupos com o público em geral.

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