Seu filho tem neofobia alimentar? Aprenda a reconhecer os sintomas

Compreenda a neofobia alimentar, seus impactos nutricionais e aprenda estratégias para ajudar seu filho a superá-la.

A resistência das crianças em provar novos alimentos pode ser mais do que apenas uma fase passageira. Essa aversão pode estar relacionada à neofobia alimentar, uma condição que afeta a dieta infantil, gerando uma pobre variedade nutricional.

A neofobia alimentar é definida pela relutância em consumir alimentos diferentes dos habituais. Essa resistência não se limita apenas a um paladar exigente, mas reflete uma monotonia alimentar que pode resultar em carências nutricionais significativas.

Essa situação é preocupante, pois a falta de nutrientes essenciais pode comprometer o desenvolvimento saudável dos pequenos. Portanto, reconhecer esse padrão é crucial para intervir adequadamente.

Principais sinais da neofobia alimentar

Crianças, especialmente entre dois e cinco anos, costumam demonstrar preferência por alimentos pobres em nutrientes. Legumes, carnes e frutas, ricos em nutrientes, são frequentemente rejeitados.

Em vez disso, alimentos com alto teor de açúcar e gordura são mais atraentes para elas.

Além disso, a ansiedade pode ser um sintoma evidente entre crianças com neofobia. Estudos sugerem que a pressão dos pais para que os pequenos comam pode intensificar essa ansiedade, gerando uma aversão ainda maior a novos alimentos.

Essa situação também pode impactar negativamente as interações sociais das crianças, afetando sua autoconfiança e sociabilidade.

Abordagens para tratamento da neofobia

Enfrentar a neofobia alimentar exige paciência, já que a introdução gradual e repetida de novos alimentos é fundamental. Crianças com essa condição precisam ser expostas a novos sabores diversas vezes, em média de 10 a 15 vezes, antes de aceitá-los.

Criar um ambiente agradável durante as refeições é crucial e pode ser facilitado envolvendo a criança na preparação dos alimentos.

Dicas para tornar os alimentos mais atraentes

  • Ofereça pequenas porções do novo alimento.
  • Aumente a frequência de exposição a esses alimentos.
  • Ao servir, deixe a criança decidir se quer experimentar.
  • Evite forçar a alimentação.
  • Retire alimentos que causem desconforto.
  • Combine novos alimentos com os já conhecidos.
  • Seja um exemplo com hábitos alimentares saudáveis.

Por fim, os pais devem criar um ambiente agradável durante as refeições, pois o envolvimento emocional positivo pode influenciar significativamente o desenvolvimento de hábitos alimentares mais variados e saudáveis.

Cultivar um ambiente positivo em torno da alimentação é essencial para estabelecer uma relação saudável com a comida.

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