Estes sinais de autismo se tornam mais perceptíveis na fase da adolescência

Entre os sinais, podemos destacar as dificuldades de interagir socialmente, como fazer amigos e criar conexões.

Existem muitos graus de autismo com diversas formas de se expressar, de modo que existe uma dificuldade de realizar um diagnóstico preciso.

Esse diagnóstico pode ser ainda mais difícil em crianças, já que é uma fase de formação que pode apresentar muitas peculiaridades. Por outro lado, os sinais de autismo em adolescentes costumam ser mais perceptivos.

Principais sinais de autismo em adolescentes

Em casos de autismo leve, há uma tendência em associar traços de autismo com simples expressões de personalidade. Assim, é comum que apenas no contato com outros contextos que não o familiar, como a escola, haja o reconhecimento do transtorno.

Isso acontece ainda mais na adolescência, quando há a formação de conexões sociais com mais intensidade.

Assim, adolescentes autistas podem passar por muitas dificuldades no período do ensino fundamental e médio, pois a adolescência tem uma dinâmica própria. Nesse contexto, é comum que os adolescentes autistas sintam-se excluídos dessa dinâmica, o que pode causar bastante sofrimento.

Veja aqui alguns dos principais sinais:

  • Têm problemas em fazer amizades e em confiar em pessoas;
  • Têm dificuldades em compreender sarcasmo ou ironia;
  • Evitam contato visual e ter vergonha em falar em público;
  • Tem sensibilidade quanto às sensações, como barulhos, toques, sabores diferentes;
  • Sentem incômodo em meio à multidão;
  • Preferem ter amigos virtuais a fazer amizades presenciais;
  • Têm baixa autoestima;
  • Têm ansiedade e fobia social;
  • Tem dificuldade em se abrir quanto aos próprios sentimentos para qualquer pessoa.

Como funciona o tratamento do autismo

Não é possível falar em um único tratamento para o autismo, mas sim em tratamentos, visto que existem diversas formas de manifestação do espectro. Assim, ele irá depender muito de como o espectro se apresenta na vida desse adolescente. Mas, basicamente, podemos afirmar que a psicoterapia continua sendo a forma mais eficiente de lidar.

Por isso, é importante que crianças e adolescentes que passam pelo transtorno de autismo tenham o acompanhamento psicológico de que precisam. Além disso, esse acompanhamento pode incluir outros profissionais, como pedagogos, fonoaudiólogos, para quando há dificuldade na fala, além do psiquiátrico para possível uso de medicações.

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