Sítio arqueológico indígena é encontrado 'escondido' na Bahia; saiba mais

A descoberta não foi nada fácil, visto que o sítio estava no meio de uma plantação de mandioca no interior do estado.

No povoado Spínola, localizado a aproximadamente 20 km do centro da cidade de Barra do Mendes, norte da Bahia, uma emocionante descoberta arqueológica veio à tona.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) identificou um sítio arqueológico indígena na região, revelando vestígios que lançam luz sobre o passado.

Entre os artefatos encontrados estão fragmentos de cerâmica, ferramentas e adornos feitos de pedra.

A análise das peças indicou que elas datam do período pré-colonial e, pelas características decorativas, foram associadas ao grupo étnico Tupy.

(Foto: Iphan/Reprodução)

O sítio arqueológico recebeu oficialmente o nome de “Sítio Arqueológico Tupy Spínola” e foi registrado no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão.

Descoberta do sítio arqueológico na Bahia

Esse achado é uma janela para o rico legado cultural e histórico das comunidades indígenas que habitaram a região há séculos, oferecendo respostas valiosas sobre suas vidas e tradições antigas.

A descoberta do sítio arqueológico Tupy Spínola teve um início surpreendente. O proprietário do terreno, que estava se preparando para o plantio de mandioca, encontrou algo extraordinário.

Enquanto manuseava o trado mecânico, ele se deparou com fragmentos de cerâmica, dando início a uma jornada de revelações arqueológicas.

(Foto: Iphan/Reprodução)

O alerta sobre essa descoberta singular foi compartilhado com as equipes do Iphan durante sua visita à cidade em julho de 2023.

A partir deste ponto, iniciou-se uma emocionante busca por vestígios capazes de gerar insights sobre a história e a cultura das comunidades indígenas da região ao longo dos séculos.

De acordo com Rimara Motta, arqueóloga do Iphan que participou da pesquisa, a descoberta recente representa um marco significativo.

Ela enfatizou a importância dessa revelação, que abre portas para novos estudos e pesquisas sobre os grupos indígenas que habitaram a região no passado.

Motta destacou que, embora já houvesse evidências de pinturas rupestres dos grupos indígenas na área, a limitação dessas pinturas é a falta de uma datação precisa.

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